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06/07/2011 - 20h09

"Inferno da audiência" explica onda de remakes, diz Lúcio Mauro Filho

Da Redação
  • Rodrigo Paiva/UOL

Com a estreia de “O Astro” na próxima semana e a manutenção de “A Grande Família” nas noites de quinta-feira, a TV Globo coloca no ar o seu terceiro remake em menos de um ano (lembrando que a novela “Ti ti ti” acabou em março) e já prevê um outro para 2012: “Guerra dos Sexos”, de Silvio de Abreu.

No cinema norte-americano, relançar antigos sucessos com uma roupagem nova é uma prática comum, mas o que explica esta onda crescente na televisão brasileira? Para Flavio Ricco, colunista de TV do UOL, a resposta é simples: audiência. “A TV Globo investe no que dá retorno certo, e este é o caso dos remakes”, diz ele.

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Para Lúcio Mauro Filho, ator de “A Grande Família”, a explicação é semelhante: “O remake entra em cena quando a TV passa a se pautar unicamente pela audiência. Sem a possibilidade de criar uma história fechada, com começo, meio e fim desde o início do projeto, o nível dos roteiros cai e o resgate de antigos sucessos torna-se a melhor solução”, diz.

A constatação de ambos, porém, não vem em tom de crítica, pelo contrário. “Acho interessante que a nova geração conheça estas histórias”, diz Flavio Ricco. Opinião compartilhada pelos outros dois convidados da quinta edição do “UOL Vê TV”, o escritor Nilson Xavier e o ator Leopoldo Pacheco. Este último, aliás, com três remakes no currículo (“A Escrava Isaura”, “Paraíso” e “Ti ti ti”), diz que adoraria participar de uma nova versão de “Saramandaia”.

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