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13/05/2011 - 07h00

"Queria ser piloto de Fórmula 1, mas tinha o plano B que era ser 'famosinho'", conta Otávio Mesquita

ANA JARDIM
Do UOL, em São Paulo

Na manhã desta quinta-feira (12), o apresentador da Band, Otávio Mesquita recebeu o UOL Televisão em sua casa, no Morumbi, zona sul de São Paulo, para uma entrevista exclusiva. Ao entrar na residência de três andares, uma câmera de TV antiga e os cubos de microfone das emissoras por onde Otávio passou denunciam uma de suas paixões. No andar de baixo, o apresentador tem um carro de Fórmula 1 de verdade pendurado na parede, comprado por ele em 2007.              

  • Rodrigo Paiva/UOL

    O apresentador e piloto Otávio Mesquita, abraça o carro Fórmula 1 da equipe Jordan, que foi pilotado pelo italiano Giancarlo Fisichella e que está pendurado em uma das paredes de sua casa no Morumbi, em São Paulo (12/5/2011)

"Meu sonho era ser piloto ou famoso, como não tinha possibilidades de ser piloto fui para a TV e acho que consegui ser 'famosinho'", dispara Otávio logo no início da conversa, feita na maior parte do tempo em seu escritório, local onde ele exibe fotos de suas participações em corridas, de carros, de pilotos, carrinhos e luvas enquadradas, entre elas uma do piloto Felipe Massa.

No início dos anos 80, Mesquita trabalhava como contato publicitário em agências, e foi por acaso que começou sua carreira na Band, quando na ausência de um repórter, viu a possibilidade de cobrir um evento de Carnaval. Nunca mais parou. Atualmente, ele concilia as carreiras de apresentador e piloto da Fórmula GT3, --uma modalidade do automobilismo. Conhecido por seu jeito descontraído e brincalhão, o apresentador fala sobre carreira, projetos, vida social e fatos divertidos que marcaram a história da TV brasileira. Leia mais abaixo.

UOL - Você começou a trabalhar como contato publicitário em agências de propaganda, como foi sua migração para a TV?
Otávio Mesquita - Bom, na verdade, desde criança eu sempre quis ser piloto de Fórmula 1, mas caso não desse certo, tinha o plano B, que era ser 'famosinho’ (risos). Então, eu comecei a querer trabalhar em veículos de comunicação para que pudesse chegar em televisão. Primeiro fiz contato publicitário em revistas e assim cheguei à Band. Meu objetivo era chegar à TV e permanecer no meio.

UOL - Qual foi o seu primeiro trabalho na TV?
Otávio Mesquita - Na Band, durante alguns anos, eu fui contato publicitário e, se não me engano, isso foi em 1984. Um repórter se ausentou da transmissão do baile de Carnaval, no Rio de Janeiro, e neste dia o diretor Eduardo Lafon, já falecido, me chamou e perguntou: "Você quer ser apresentador? Quer ser repórter?", e eu respondi que era um dos meus sonhos. Então ele disse que “aquela era a hora”. Na hora, eu falei que nunca havia feito nada do tipo, nem sabia o que falar. Mas ele disse para eu ir e tentar, e deu certo e estou até hoje.

  • Rodrigo Paiva/UOL

    Otávio Mesquita posa ao lado de uma antiga câmera e com os cubos de microfone das emissoras em que já trabalhou (12/5/2011)

UOL - Aliás, foi com você cobrindo um baile de Carnaval, e Lafon na direção, que aconteceu a famosa história "fecha na Prochaska". Hoje, quem tem 20 anos não conhece essa história. Só lendo na internet. Você pode dar o privilégio aos nossos jovens internautas de conhecer essa história da boca quem estava lá, por favor?
Otávio Mesquita - Nossa, essa história aconteceu no ano seguinte a minha estreia (risos). Ok, eu conto. Estávamos em uma mesa lá no baile de Carnaval, a [apresentadora] Cristina Prochaska estava ao meu lado. Eram, mais ou menos, 3h30 da madrugada, todo mundo cansado, o pessoal na festa já bêbado, não tinha quem entrevistar e eu falei para o Eduardo que não tinha mais nada para cobrirmos ali. Então ele me deu o “ok” e chamou todo mundo no fone --na ocasião não tinha ponto--, e avisou que voltaria do “break”, câmera aberta primeiro na Cristina, para ela se despedir, depois em mim e depois geral e fecha. Nisso, chegou uma louca lá, 1m80 de altura, super bêbada, e perguntou se ali era o camarote da Bandeirantes. Ela começou a falar que iria tirar a roupa (risos). Eu falei para ela que, se fosse para tirar a roupa, que subisse então na mesa. E ela foi. O Eduardo, enlouquecido, me perguntando “o que era aquela mulher?”, e ela querendo tirar a roupa faltando 30 segundos para a gente voltar... (gargalhadas). Nisso, ela tirou a parte de cima do biquíni e o programa entrou no ar. Quando a Cristina começou a se despedir, a louca lá atrás dançando, em segundo plano, tirou a parte debaixo do biquíni. Nesta hora, eu pensei: "Ferrou!" E para piorar, a mulher começou fazer umas coisas estranhas, meio que se tocar, e eu vendo aquela imagem na TV, não estava acreditando na cena. Então o Eduardo Lafon falou para o câmera "Porra, que baixaria é essa?! Fecha na Prochaska!", se referindo a Cristina, mas o câmera não entendeu e fechou nas partes íntimas da mulher, que dançava pelada e enlouquecida em cima da mesa (gargalhadas). Quando eu olhei na tela e vi aquele 'prochaskão' comecei a rir. Me deu uma crise de riso que eu não agüentei, e o Lafon surtando, mandando ele sair daquela imagem, abrir a câmera, e fechar na Cristina Prochaska com zoom, e foi uma loucura. Esse episódio está registrado para a história da TV brasileira, foi um dos maiores foras de todos os tempos.

UOL - Quem trabalha em televisão costuma dar "boas vindas" aos novatos passando algum trote ou uma brincadeira boba. Você foi vítima de alguma?
Otávio Mesquita - Sim, eu tive. Na época, um diretor me pregou essa peça. O cara chegou falando que era para eu procurar por minha diretora e arrumar 'pó de barra' para as câmeras. E eu pensando o que era, fiquei louco, fui atrás de todo mundo. Fui perguntando sobre o ‘pó de barra’ e todo mundo rindo, só depois que me toquei que era uma pegadinha.

UOL - Você é um profissional realizado?
Otávio Mesquita - Eu comecei a fazer TV em 84, mas meu o programa "Perfil" estreou em 87. Estou no ar há mais de 20 anos e me orgulho disso. Hoje o que o "CQC" faz, o que o "Pânico na TV" faz, eu já fazia na década de 90. Então eu tenho um pouco dessa história na TV. É legal ver as pessoas que eram meus fãs naquela época e hoje chegam para falar sobre meu trabalho, que me acompanhavam e tal.

UOL - Você já trabalhou em quase todas as redes de televisão do país. Como foram essas mudanças?
Otávio Mesquita - Bem, eu já passei por todas com exceção da Gazeta e Globo. A Gazeta, porque sempre que havia um convite eu já estava em outros projetos, e na Globo fui convidado na década de 90 para fazer três coisas: Um quadro de comportamento no "Fantástico", um no "Vídeo Show" e uma participação com a personagem Tabatha, no "TV Xuxa". Trabalhei na Rede Manchete, SBT, Record, Band e RedeTV!.

UOL - Como foi sua experiência no "Domingo Legal"? Quais suas lembranças daquela época?
Otávio Mesquita - Eu diria a você que minha carreira teve um impulso muito grande nesta época. No SBT, eu fazia o meu programa e um quadro dentro do "Domingo Legal", chamado "Bom Dia Legal". Esse quadro foi o que me tornou mais conhecido, porque meu público era mais elitizado, mais da madrugada. Esse quadro foi criado em parceria com o Zezé di Camargo e o Luciano, que no dia do meu aniversário resolveram me acordar. Uma maluquice. O Gugu [na época apresentador do 'Domingo Legal'] assistiu ao quadro e me ligou falando que gostaria de exibir no programa dele. O quadro deu uma grande audiência, e na semana seguinte eu disse que iria dar o troco no Zezé, e ele quis exibir também e foi um sucesso de audiência. A partir daí, começamos a gravar direto.

Veja algumas frases de Otávio Mesquita

"O episódio da Prochaska
foi maior fora da história da TV brasileira."
"Ser pai aos 50 é outro departamento, você não tem noção do quanto é bom." "Amo os dois 'igual'. Televisão e Automobilismo são minhas paixões."

UOL - Até que ponto a gravação do quadro era combinada?
Otávio Mesquita - Vou te explicar. Hoje não há porque não falar isso. Primeiro, porque não dá para não saber. Como você vai entrar na casa de uma pessoa sem combinar? Por exemplo, a gravação com o Carlos Alberto de Nóbrega. Combinei com o filho dele, e ele autorizou. A gravação estava prevista para ser às 9h30, no entanto chegamos lá às 7h, e na primeira oportunidade, quando ficamos sozinhos, o acordamos. Ele levou um susto tão grande que precisou tomar água, remédio... Já aconteceu de chegar em gravação e o artista estar com a barba feita, ou então, mulher com maquiagem. Já cancelei gravação por isso. Eu tinha esse poder de veto.

UOL - E hoje, qual é o contato que você tem com o Gugu e Silvio Santos?
Otávio Mesquita - Muito bom. Somos amigos. Veja, eu corto cabelo no Jassa, aliás sou amigo dele também há muito anos. E antes mesmo de ir para o SBT ele me ajudou muito. Eu corto o cabelo uma vez por mês no Jassa e há 12 anos encontro com o Silvio por lá. E minha relação com ele é muito legal, pois eu não trabalho na emissora dele. Não vou falar de coisas do trabalho com ele, não vou pedir nada. É amizade de bate-papo mesmo. Tomamos café juntos, e toda vez que ele me vê pergunta “por onde eu ando” e, há dez anos, eu respondo que estou na Band.

UOL - Você adora brincar com as pessoas, parece ser muito querido por seus amigos. Você fica o tempo todo nessa pilha?
Otávio Mesquita - Eu não me considero um cara engraçado, não sou humorista. Talvez eu tenha um humor acima da média, alguns gostam e outros não. Só que estou com quase 52 anos, estou em uma época da minha vida que já não preciso provar nada a ninguém. Estou tranquilo com minha família, meu filho, estou bem de vida. Não preciso mais ficar me desculpando, ligando para crítica. Estou em um bom momento profissional, e inclusive meu programa vai ser totalmente reformulado agora.

O automobilismo representa 25% das minhas atividades.

Otávio Mesquita, apresentador
de TV e piloto

UOL - Como vai ser essa mudança?
Otávio Mesquita - Vamos mudar o nome, mas ainda não sei qual será. Vai mudar a abertura, vinheta, repórteres... A pauta vai ter outra pegada, mais cultura, cinema, televisão, artes, eventos sociais. Teremos também mais viagens. O horário vai para mais cedo também, entre 1h e 1h15.

UOL - Há cerca de dez anos você está na Band com seu programa, que mesmo passando por reformulações continua na grade da emissora. A que se deve esse sucesso?
Otávio Mesquita - Sim, inclusive renovei até 2013. Ia fazer um ano sabático, mas me convenceram a continuar. O que acontece é que as pessoas sabem que eu estou lá na madrugada. Sou um cara eclético, estou em uma cobertura black-tie e no momento seguinte estou com os caras na rua subindo no carro de lixo. Eu consigo transitar bem por todas essas esferas. Vou a festas legais, converso com qualquer pessoa. Meu interesse está em falar com pessoas que tenham o que acrescentar. Gosto de falar com gente interessante. O negócio é trazer o telespectador para dentro da festa, como se ele estivesse ao meu lado. Eu consigo fazer render o entrevistado, mas também porque a minha pegada na abordagem é diferente. Nunca tive problemas com ninguém, nunca recebi um não. As pessoas sabem que vou brincar, mas sei segurar a onda na hora da entrevista.

  • Rodrigo Paiva/UOL

    Otávio Mesquita começou a carreira como repórter em bailes de Carnaval no Rio de Janeiro. Na foto, o apresentador mostra um vídeo polêmico de uma cobertura que fez do Gala Gay, quando ainda trabalhava na RedeTV! (12/5/2011)

UOL - Alguns críticos de TV falam que você foi o melhor repórter que fazia a cobertura dos bailes gays. Como você vê isso?
Otávio Mesquita - Sim... Vou te responder [Mesquita faz uma pausa e mostra um vídeo de uma cobertura do Gala Gay]. O que acontece é que sempre tive respeito pelas pessoas. Aliás, esses dias um cara me falou no Twitter que eu era homofóbico e eu fiquei p... da vida. Disse a ele que nos anos 80, quando o preconceito era maior do que é hoje, quando nenhum repórter queria fazer ou, sequer, passar na frente do Gala Gay --porque achava que isso iria prejudicar a carreira--, eu fui lá e fiz. Fui o primeiro repórter a entrar no baile e me divertir com todos os gays. Os gays me respeitam, sabem que sou hétero e me respeitam muito. O Clodovil [Hernandez] inclusive sempre me dizia, que o fato de eu não ser gay ou bi e sempre respeitar muito as opções das pessoas, me credenciava a fazer esse trabalho muito bem.

  • Divulgação/Band

    Marcelo Tas (à esq.), Otávio Mesquita e Carlos Alberto de Nóbrega (à dir.) no programa "A Noite é uma Criança" (29/11/10)

UOL - A gente sabe até que você gosta de passar trote para os amigos. Já arrumou alguma inimizade por conta disso?
Otávio Mesquita - Não, as pessoas gostam. Uma eu e o Juca Chaves passamos um trote no Ronnie Von e foi muito divertido. Foi em uma época em que não se tinha muito dinheiro para o mercado. Aí eu liguei para o Ronnie como se fosse diretor de um clube em Bauru. Fiz a voz impostando com sotaque do interior e comecei a pirar na conversa, falando que organizava os bailes da cidade. E falei que ele começaria a cantar em meio a um palco com cordas, e que teria uns caras do clube das mulheres dançando de sunga. E ele falando "meu senhor, mas eu não posso", aí eu falei que ele teria que vestir um terno de velcro, e que a certa altura um cara o puxaria e ele ficaria sem a roupa. Ele tentando dizer que não podia, e eu comecei a falar de valores, fui subindo o cachê, até que cheguei em 150 mil. Eu comecei a rir, e ele também e claro, descobriu a pegadinha. Me xingou, mas levou na esportiva e fui tudo muito engraçado.

UOL - Você já arrumou alguma confusão por causa desses trotes?
Otávio Mesquita - Não, não. Eu brinco, mas não abuso muito. Eu vivo dando trote nos amigos...

UOL - E eles passam trote em você?
Otávio Mesquita - Sim. Eu já recebi alguns trotes. Programas de TV e rádio. Já caí em uns dois ou três. Geralmente percebo antes e vou dando corda para os caras para ver até onde eles vão.

UOL - Em seu aniversário, você recebeu flores do empresário José Victor Oliva. E esqueceu o buquê no carro, que foi usado para buscar a ex-jogadora Hortência para uma entrevista. Ela viu as flores e o cartão e gostou. Acabou se casando com o Oliva, em 1989...
Otávio Mesquita - Na verdade a história foi assim. Eu ia entrevistar a Hortência e isso foi no dia do meu aniversário. Havia recebido um buquê de flores do Victor e as flores que ele mandava, para todos os amigos, independente de serem homens ou mulheres eram incríveis. Então eu fiquei no restaurante e o carro foi buscar a Hortência, e eu acabei esquecendo as flores lá. Nesta época eu tinha uma 'quedinha' pela Hortência. Quando ela chegou, eu a vi com as flores na mão. Ela tinha adorado e foi me agradecer. Lógico que eu estava interessado, nem desmenti dizendo que não eram dela. Só que o Victor apareceu e eu tive que chamar ele de lado para contar que as flores estavam com ela, mas não contei que eu estava interessado. Eis que ele chega para conversar com ela, se apresenta e diz que como sabia que ela seria entrevistada por mim havia preparado aquele buquê especialmente. Bom, nem preciso contar quem se deu mal, né?!

UOL - Já fez 'cupidagem' para outras celebridades?
Otávio Mesquita - Já sim. O Roberto Justus e a Eliana foi eu quem apresentei. Aliás, ele me deu o troco, ele e a Ticiane que me apresentaram à Melissa, minha atual mulher.

  • Rodrigo Paiva/UOL

    O apresentador Otávio Mesquita coloca um de seus capacetes na cabeça do filho Pietro, 2, que dá sinais de gostar de automobilismo também (12/5/2011)

UOL - Atualmente você está casado, pela quarta vez, e parece ter sossegado. Você teve muitas namoradas e tinha fama de mulherengo. A Melissa conseguiu te colocar na linha?
Otávio Mesquita - (Risos e pausa) A Melissa me trouxe algo que eu queria muito em um relacionamento. Ela é uma pessoa extremamente ética, correta. É uma mulher que respeita os valores de um relacionamento, o marido. Ela não aparece, não gosta de aparecer. Ela me deu um equilíbrio fantástico, algo que eu procurava já há um tempo. Mas também respeito minhas ex-mulheres. Não deu certo, mas cada um seguiu sua vida, seu caminho. Também tenho filhos maravilhosos. Então não posso reclamar de nada.

UOL - Como é sua relação com seu filho John, que vive em Paris? Ele é pianista, você que o incentivou a seguir esta carreira?
Otávio Mesquita - Ele começou a tocar violino com oito anos, depois passou a tocar piano. A mãe dele, a Beth, minha primeira esposa, que, aliás, deu uma educação muito perfeita a ele e estimulou o gosto dele pela música, e agora ele está lá em Paris em um instituto renomado, onde são 250 candidatos para duas vagas. Ele tocou em um evento em Campos do Jordão no ano passado, foi incrível, fiquei muito emocionado, chorei muito. Imagina a emoção de ver ele lá, tocando para o governador? Eu tenho também outro filho, o Luiz Otávio, que mora em Foz do Iguaçu, ele tem 18 anos, foi de um relacionamento fora do casamento, mas eu o conheci com dois anos, fiz questão de reconhecer e criar, e hoje tenho um bom relacionamento com meu filho e amo muito tanto quanto o John e Pietro. Fiz questão de tirar essa história a limpo quando ele ainda era pequeno, porque não acho que seria saudável nem para ele e nem para mim conhecê-lo depois de crescido e acho que essa foi uma das atitudes mais acertadas que tive. E também tenho o Pietro, meu filho de dois anos, fruto do meu atual casamento.

Otávio Mesquita mostra par de luvas
que ganhou de Felipe Massa

UOL - Você é vaidoso. Até que ponto você se cuida? Já fez alguma plástica ou intervenção cirúrgica?
Otávio Mesquita - Ah, sou até a página três. Fiz vasectomia e coloquei no Twitter... (risos). Eu sou um cara que me preocupo com a beleza, mas não sou escravo dela. Vocês mulheres se cuidam, se depilam, fazem as unhas. Por que temos que ser ogros? Então, qual o problema de cuidar do corpo, passar um creme ou talvez fazer uma plástica, uma lipo? Eu também pratico esportes, não fumo, não bebo, não me drogo. Acho que isso também contribui para meu dia a dia. Em breve, pretendo fazer um implante de cabelos, não tenho vergonha de falar e também preciso estar bem por causa da minha profissão.

UOL - De onde surgiu a paixão por automobilismo?
Otávio Mesquita - Isso desde criança eu queria. Ia às corridas... Cresci ouvindo falar de Nelson Piquet, Emerson Fittipladi, e acabei transformando meu hobby em negócio. O automobilismo hoje representa 25% das minhas atividades. Sou piloto, corro na GT3, GT4 e vou começar a correr em uma nova categoria que começa em breve em Curitiba.

UOL - Onde você se sente mais feliz, diante das câmeras ou dentro da pista?
Otávio Mesquita - São duas paixões. Exatamente a mesma quando eu entro no estúdio para fazer uma matéria ou entro no carro para pilotar. É o mesmo tesão para as duas. As duas funções são altamente prazerosas pra mim.

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