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28/03/2011 - 22h55

Com discurso de Zé Celso, Globo lança novela sobre a literatura de cordel

CLAUDIA DIAS
Colaboração para o UOL
Globo apresenta "Cordel Encantado"
Veja Álbum de fotos

A apresentação à imprensa da próxima novela das 18h, “Cordel Encantado”, foi diferente como a novela promete ser - um grande passeio pela popular literatura de cordel, na cadência da viola. Na apresentação do elenco, Thelma Guedes e Duca Rachid falaram sobre a trama – a segunda na carreira da dupla – que vai substituir “Araguaia” a partir do próximo dia 11 de abril. Para elas, a novela é a realização de um sonho. “Essa era a novela que queríamos fazer, lá antes de “Cama de Gato”. Ela tem, para nós, um significado muito especial, por ser a nossa grande realização”, afirmou Thelma.

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    Zé Celso Martinez Correa discursa no Projac

Depois de conhecer o elenco e a equipe técnica e assistir ao clipe da história, a imprensa e os atores foram surpreendidos com um discurso de José Celso Martinez Correa, que participa pela primeira vez de uma novela na emissora e propôs um brinde ao ouvir o ator Matheus Nachtergaele interpretar a canção “Noite Sertaneja”. “A Globo tinha um tabu enorme comigo e eu tinha um tabu enorme com a emissora. Novela então, eu detesto. Mas eu não podia vir para cá. Se eu tivesse juízo, não teria vindo para cá. Quando recebi o convite, fiquei apavorado, mas alguma coisa dizia que eu tinha que vir, tinha que encontrar o tabu. Eu tive labirintite, meu coração estava ruim e eu estava exausto. Mas, eu vim. Quando cheguei no Rio de Janeiro, a cidade estava linda. Mas, foi só ontem que me deu um clique, enquanto eu gravava naquela igreja deslumbrante. Eu compreendi que o teatro eletrônico está próximo, que nós temos que fazer um teatro ao vivo eletrônico. E cá estou eu”, afirmou ele.

A trama tem como ponto de partida dois imaginários: as lendas heróicas do sertão nordestino e o encantamento da realeza europeia, ambos temas presentes nos poemas populares de cordel. A união desses dois universos acontece com o romance do casal central formado por Açucena (Bianca Bin), uma cabocla brejeira criada por lavradores no nordeste do Brasil, sem saber que é a princesa de um reino europeu; e Jesuíno (Cauã Reymond), um jovem sertanejo que desconhece ser filho legítimo do cangaceiro mais famoso da região.

Além do casal de protagonistas, Bertha Loran, Bruno Gagliasso, Nathalia Dill, Heloísa Perissé, Reginaldo Farias e Marcos Caruso, entre outros se misturavam a jovens atores como Jayme Matarazzo, Luana Martau e Isabelle Drummond em uma grande confraternização. Alinne Moraes, que interpreta a Rainha Cristina, não estava entre os atores. O diretor Ricardo Waddington justificou a ausência da atriz por conta de uma gripe. “Ela está se recuperando e não pode participar”, explicou.

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