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20/08/2011 - 07h00

"De doce, não sou muito boa. Só sei fazer brigadeiro", avalia Gabriela Moreyra sobre sua personagem doceira de "Vidas em Jogo"

Do Pop Tevê
  • Gabriela Moreyra fez um intenso laboratório com um chefe de cozinha e teve a chance de aprender a preparar rocamboles e outros quitutes

    Gabriela Moreyra fez um intenso laboratório com um chefe de cozinha e teve a chance de aprender a preparar rocamboles e outros quitutes

A preparação para viver um papel pode, muitas vezes, trazer novos hábitos para a vida de um ator. Para interpretar a Marialice, de "Vidas em Jogo", da Record, Gabriela Moreyra colocou a mão na massa, literalmente. Como a personagem é uma doceira, a atriz fez um intenso laboratório com um chefe de cozinha e teve a chance de aprender a preparar rocamboles e outros quitutes. Além disso, passou a dedicar mais parte de seu tempo dentro da cozinha. "Comecei a me lidar melhor com a comida a ponto de conseguir trabalhar com o forno. E ter esse cuidado de cozinhar e limpar, coisa que é de praxe em uma cozinha industrial e em uma confeitaria", explica. "Mas, de doce, não sou muito boa. Só sei fazer brigadeiro", confessa, aos risos.

Na trama, Marialice também gosta de jogar futebol. Volta e meia participa de umas "peladas" femininas. Mas para essa característica do papel, Gabriela não teve a menor dificuldade. E nem precisou se dedicar às aulas de futebol. Ela já havia jogado quando mais nova e lembrava de algumas coisas. "Sou péssima com a bola, mas pelo menos tenho uma boa ideia. Sei o que é falta, essas coisas", conta, bem-humorada. Apesar da parte divertida, Gabriela se sentiu um pouco apreensiva no início. Tudo porque sua personagem é a melhor amiga de Rita, a protagonista da história, interpretada por Julianne Trevisol. "Depois eu vi que não precisava ficar com essa preocupação porque as relações de Marialice foram muito ampliadas. E ela não tem necessariamente de estar presa às histórias dos personagens ao redor", constata.

Uma novidade para Gabriela é a comédia. Na pele de uma personagem engraçada, ela procura encontrar o tom do humor para não passar da conta. "Parece que é fácil, mas não é. Porque é um momento de comédia que você tem de ter e não pode ultrapassar um limite, senão fica bobo demais, tem de ter cuidado", analisa. Duas amigas de Gabriela serviram de inspiração. Delas, a atriz pegou alguns olhares, expressões, trejeitos e mesclou com algumas características de si própria. "Fica um pouco misturado. Tirei um pouco de uma amiga, um pouco da outra e de mim porque não tem como me desligar disso", conclui. E, pelo visto, as referências foram bem absorvidas pela atriz. Tanto que sua irmã, depois de ver uma cena de Doralice, percebeu de onde Gabriela havia tirado determinada expressão. "Minha irmã comentou que eu tinha feito uma boca que era da nossa amiga Bruninha. Ela reconheceu, achei engraçado", conta.

Satisfeita com o atual papel, Gabriela não deixa de destacar a Ana, de "Bicho do Mato", exibida pela Record em 2006. Como foi sua primeira novela, a atriz elege essa personagem como o mais marcante de sua carreira. "Eu estava conhecendo tudo e gravei com atores maravilhosos. Foi o início, eu fiquei boba. Foi muito especial", recorda. Hoje, em sua quarta novela, Gabriela leva a mesma vida de antes de se tornar atriz. "Continuo fazendo as mesmas coisas, indo para os mesmos lugares. Até prefiro que seja assim, gosto de poder ter essa liberdade", assegura ela, que deve entrar em cartaz no final do ano, com um espetáculo infantil. "Mas não posso contar muita coisa porque ainda não foi confirmado", pondera.

(Luana Borges)

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