Rupert Murdoch nomeia o filho Lachlan como vice-presidente da Fox

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    O magnata das comunicações Rupert Murdoch

    O magnata das comunicações Rupert Murdoch

O magnata Rupert Murdoch anunciou nesta quarta-feira (26), a nomeação do filho Lachlan como vice-presidente das duas empresas que formam seu império midiático, o grupo de imprensa News Corp. e o grupo de televisão e cinema Century Fox.

Há muitos anos a imprensa especulava sobre qual dos seis filhos comandaria as empresas de Murdoch, que acaba de completar 83 anos. O empresário não esclarece completamente a situação, pois ao mesmo tempo promoveu outro filho, James, ao cargo de codiretor de operações da 21st Century Fox.

Lachlan Murdoch, de 42 anos, era considerado por muitos o herdeiro do império, mas a situação mudou em 2005 quando ele anunciou inesperadamente que deixava o cargo de vice-diretor geral.

"Lachlan é um executivo estratégico e talentoso com um rico conhecimento de nossos negócios. Estou muito satisfeito que retorne a uma posição de comando na empresa", comentou Rupert Murdoch em um comunicado.

De fato, James ocupará um cargo mais ativo, enquanto a vice-presidência de Lachlan não será executiva, nem na 21st Century Fox nem na News Corp.

Rupert Murdoch mantém o controle rígido na 21st Century Fox, ao conservar a presidência e a direção geral da empresa, assim como a presidência executiva da News Corp.

Nesta companhia, o diretor-geral continuará a ser Robert Thomson, ex-redator-chefe do jornal Times de Londres e antigo chefe do The Wall Street Journal e da agência Dow Jones.

Murdoch, de origem australiana mas naturalizado americano, tem seis filhos de três casamentos.

Lachlan e James são filhos da jornalista Anna Torv. Deste casamento, também é fruto Elisabeth, de 45 anos, que vendeu sua produtora audiovisual Shine à companhia do pai há três anos.

No ano passado, Murdoch dividiu seu império midiático em duas companhias, uma especializada na imprensa e outra na área audiovisual.

A nomeação de Lachlan na News Corp., que deve enfrentar os problemas da imprensa escrita, deve ser percebida como "um sinal de confiança no potencial de crescimento" da companhia, segundo o comunicado.

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