"Girls", série que estreia domingo, é "Sex and the City" para nova geração
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Stephen Lovekin/GettyImages
A partir do produtor executivo Jenni Konner, as atrizes Zosia Mamet, Jemima Kirke, a produtora Judd Apatow e as atrizes Lena Dunham e Allison Williams na première da série "Girls", da HBO (4/4/2012)
A premissa central da nova série de TV norte-americana "Girls" pode soar familiar: quatro amigas de Nova York partilhando aventuras sexuais numa cidade famosa por sua vida frenética.
Mas "Girls" não é "Sex and the City". Suas mulheres são bem mais jovens, o tom é mais excêntrico, e o drama cômico com episódios de meia hora está sendo elogiado como o mais realista retrato já feito sobre as mulheres jovens, o sexo e a feminilidade.
Além do mais, a série - que estreia no domingo pela HBO - foi criada, escrita e dirigida por Lena Dunham, de apenas 25 anos, exagerando episódios da sua própria vida.
"Esse programa não poderia existir sem 'Sex and the City', tanto pelo que ele abriu para as mulheres na televisão, e porque as personagens foram criadas vendo 'Sex and the City'", disse Dunham à Reuters.
"O que tem de parecido é a constante luta para se definir, se passar em uma selva urbana - se quisermos chamar assim -, e as fortes relações entre as mulheres."
Mas "Girls" é menos chique e glamorosa, e mais moderna, capturando as vidas semiprivilegiadas de mulheres jovens e brancas na cidade. As personagens têm conversas pós-universitárias em banheiros e quartos de apartamentos diminutos, discutindo carreira, preço do aluguel, sexo e cultura digital.