Crianças portuguesas pegam "doença da novela"
LISBOA (Reuters) - Uma doença chamada pelas autoridades médicas de "vírus Morangos com Açúcar" está varrendo as escolas portuguesas, fazendo as crianças reclamarem de sintomas similares aos sofridos pelos personagens de uma novela atualmente em cartaz no país.
Mais de 300 crianças queixaram-se de sintomas como erupções de pele, dificuldades de respiração e tonturas em 14 escolas situadas em diferentes regiões do país.
Algumas escolas foram obrigadas a fechar.
A epidemia surgiu alguns dias depois que "Morangos com Açúcar", uma novela popular entre os adolescentes, exibiu um episódio sobre um vírus perigoso que atacava uma escola.
Autoridades médicas acreditam que muitas crianças, depois de assistirem à novela, passaram a temer que coceiras e dificuldades de respiração fossem algo grave. Outros notaram que a epidemia ocorreu na época das provas do fim do ano escolar.
"O que existe concretamente é um certo número de crianças com alergias e, aparentemente, um fenômeno de imitação por partes de muitas outras crianças", disse o médico Nelson Pereira, diretor do Instituto Nacional de Emergências Médicas.
"Desconheço uma doença que seja tão seletiva que ataque somente crianças de escola", afirmou o médico Mário Almeida ao jornal Correio da Manhã.
(Por Axel Bugge)
Mais de 300 crianças queixaram-se de sintomas como erupções de pele, dificuldades de respiração e tonturas em 14 escolas situadas em diferentes regiões do país.
Algumas escolas foram obrigadas a fechar.
A epidemia surgiu alguns dias depois que "Morangos com Açúcar", uma novela popular entre os adolescentes, exibiu um episódio sobre um vírus perigoso que atacava uma escola.
Autoridades médicas acreditam que muitas crianças, depois de assistirem à novela, passaram a temer que coceiras e dificuldades de respiração fossem algo grave. Outros notaram que a epidemia ocorreu na época das provas do fim do ano escolar.
"O que existe concretamente é um certo número de crianças com alergias e, aparentemente, um fenômeno de imitação por partes de muitas outras crianças", disse o médico Nelson Pereira, diretor do Instituto Nacional de Emergências Médicas.
"Desconheço uma doença que seja tão seletiva que ataque somente crianças de escola", afirmou o médico Mário Almeida ao jornal Correio da Manhã.
(Por Axel Bugge)