Atores de "Mulheres Apaixonadas" protestam contra armas no Rio
Por Marta Hurtado
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Cerca de 30 mil pessoas participaram neste domingo de uma passeata no Rio de Janeiro contra armas de fogo. O protesto será exibido na novela "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo, levando para a ficção a batalha real travada no país para o controle da escalada da violência e das armas de fogo.
Em capítulos exibidos recentemente, personagens da novela afirmaram que iriam participar da passeata para a proibição da venda de armas de fogo, depois que a personagem Fernanda foi morta com uma bala perdida num tiroteio no Rio, uma das cidades mais violentas do país.
Usando camisetas com o slogan "Brasil sem armas", os 45 personagens protestaram junto com outras 30 mil pessoas na praia de Copacabana. "É muito importante aproveitar a novela e misturar ficção e realidade com um objetivo tão relevante quanto o fim das armas", disse o diretor Rogério Gomes, que registrou as imagens.
"Fico muito emocionada com essa demonstração contra o porte de armas", afirmou Camila Pitanga, que interpreta a médica Luciana na novela.
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que apóia o projeto de lei para o controle de armas em votação no Congresso Nacional, disse que o ato "mostra o desejo e a urgência desse assunto entre a população". O projeto de lei precisa vencer o forte lobby na Câmara dos Deputados para ser aprovado.
O Brasil tem cerca de 20 milhões de armas não registradas. O número de mortes por armas de fogo superou o dos acidentes de trânsito em 1990, quando foram registradas 260 mil vítimas.
"Sou a favor do desarmamento para que nenhuma outra mãe passe pelo que eu passei", disse Maria Rodrigues, que perdeu o filho de 20 anos.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Cerca de 30 mil pessoas participaram neste domingo de uma passeata no Rio de Janeiro contra armas de fogo. O protesto será exibido na novela "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo, levando para a ficção a batalha real travada no país para o controle da escalada da violência e das armas de fogo.
Em capítulos exibidos recentemente, personagens da novela afirmaram que iriam participar da passeata para a proibição da venda de armas de fogo, depois que a personagem Fernanda foi morta com uma bala perdida num tiroteio no Rio, uma das cidades mais violentas do país.
Usando camisetas com o slogan "Brasil sem armas", os 45 personagens protestaram junto com outras 30 mil pessoas na praia de Copacabana. "É muito importante aproveitar a novela e misturar ficção e realidade com um objetivo tão relevante quanto o fim das armas", disse o diretor Rogério Gomes, que registrou as imagens.
"Fico muito emocionada com essa demonstração contra o porte de armas", afirmou Camila Pitanga, que interpreta a médica Luciana na novela.
O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que apóia o projeto de lei para o controle de armas em votação no Congresso Nacional, disse que o ato "mostra o desejo e a urgência desse assunto entre a população". O projeto de lei precisa vencer o forte lobby na Câmara dos Deputados para ser aprovado.
O Brasil tem cerca de 20 milhões de armas não registradas. O número de mortes por armas de fogo superou o dos acidentes de trânsito em 1990, quando foram registradas 260 mil vítimas.
"Sou a favor do desarmamento para que nenhuma outra mãe passe pelo que eu passei", disse Maria Rodrigues, que perdeu o filho de 20 anos.
