Com DJ Zé Pedro, 2º fase do "Rebobina" homenageia Chacrinha e Rock in Rio
Ana Cora Lima
Do UOL, no Rio
O DJ Zé Pedro estreia nesta quarta (27) uma nova leva de episódios de seu programa dedicado à nostalgia dos anos 80 e 90, o "Rebobina". Seguindo a fórmula da primeira temporada, exibida pelo canal Viva, a nova fase terá oito temas, entre eles o apresentador Chacrinha e o festival Rock in Rio.
O UOL acompanhou a gravação do episódio "Girl Power", (previsto para ir ao ar no dia 10 de junho), com as convidadas Rogéria, Thammy, Fernanda Young e Titi Müller e conversou com Zé Pedro sobre a ideia do programa.
"Sempre gostei de ver televisão, e ter um programa ligado à memória era um sonho antigo. Não queria fazer uma produção que fosse tipo uma enciclopédia e nem só musical. A intenção era justamente esse formato leve e engraçado que tem o 'Rebobina'. Acho que o estilo deu certo e estamos seguindo em frente", resumiu o DJ.
Discutindo a onda feminista dos anos 90, o programa vai lembrar a persoangem Babalu, viviva por Leticia Spiller, em "Quatro por Quatro", a série de TV "Sex and the City", o filme "O Clube das Desquitadas" (1996) e o grupo pop dos anos 90 Spice Girls.
Depois de ficar 12 anos longe da TV - Zé Pedro participou dos programas "É Show" e "Superpop", apresentados por Adriane Galisteu - também disse estar mais preparado como apresentador. "A primeira temporada foi tudo feito com mais emoção do que razão. Tudo novo, tudo rápido. Nesse segundo ano, estamos em um estágio melhor, ganhamos um upgrade no cenário, no figurino e na produção em geral. Acho também que eu estou rendendo mais, estou mais à vontade com as pessoas", disse.
Concorrência com ex-BBBs
Apesar da dedicação ao programa, Zé Pedro continua como DJ. "É o meu ganha pão", disse ele que se apresenta mensalmente no Cine Joia, em São Paulo, e toca em casamentos e aniversários.
O aumento da concorrência, com a entrada de ex-BBBs e celebridades "atacando de DJ" não o preoucupa, garante. "Não me incomodo. Eu gosto dessa coisa descontraída da pessoa que não é DJ, que não vive mesmo da profissão, porque ela só quer que as pessoas dancem e não ficam preocupadas em agradar os amiguinhos. Não sou cruel com esses DJs, sou cruel com a pista vazia. Se você é ex-BBB ou celebridade ou já tem um nome no mercado, não me importa. Fazendo a pista dançar, está ótimo. Conte comigo", concluiu.
Veja também
- Moda dos anos 90 está de volta com tudo; veja em quais peças apostar
- Animação dos anos 80, "Jem e as Hologramas" ganha versão live-action
-
- Gravação do "Globo de Ouro" tem novos fãs, reencontros e nostalgia
- Elenco de "Anos Incríveis" recebe prêmio por sucesso da série após 22 anos
- Conheça artistas que encaram o desafio de substituir estrelas de musicais
- Rita Cadillac ousa com transparência: "Não faço nada para manter o corpo"