"Vou ser a bruxa má", brinca Sandy sobre "Superstar"
Giselle AlmeidaDo UOL, no Rio
Conhecida pela voz doce e pelo jeitinho meigo, Sandy vai mostrar um outro lado como jurada do Superstar. Quem entrega é o colega Paulo Ricardo, que compõe ao lado da cantora e de Thiaguinho a trinca de padrinhos da segunda temporada do reality, que estreia dia 12 de abril, após o Fantástico.
'Vou ser a bruxa má', brinca Sandy. 'É que eu sou exigente, não vou aprovar qualquer banda', justifica. Mas a mãe do pequeno Theo, de 9 meses, em seu primeiro trabalho após a licença-maternidade, não é tão carrasca assim. 'É um grande desafio tentar ser imparcial. Eu via o programa e tenho uma tendência a querer aprovar bandas de estilo que eu gosto. Mas gosto muito de sentir a emoção. Tem horas que é mais importante ouvir com a coração do que com a cabeça'.
Fernanda Lima, que volta à apresentação do programa, na companhia de André Marques e da estreante Rafa Brites, aposta ainda no papel que os outros dois jurados vão desempenhar no programa. 'Thiaguinho, carismático desse jeito, vai fazer uma crítica e abrir um sorrisão, pronto, todo mundo vai adorar. Paulo Ricardo vai ser aquele que vai gostar de falar. Ele fala muito e fala bem', analisa ela, acrescentando que ainda está na fase de conhecer os novos colegas. "Temos um grupo no WhatsApp, mas só falamos besteira", brinca.
Mudanças na competição
A segunda temporada do reality vai ter algumas modificações em relação à anterior. Uma delas é a repescagem. Na primeira fase do programa, as audições, apenas as cinco bandas mais votadas do dia passam para a segunda etapa. As demais vão poder brigar por uma nova chance no quinto episódio.
Além disso, os padrinhos vão ter mais destaque ao poder dar mais imunidade a uma de suas bandas durante o Super Passe. Em seguida, no Super Filtro, metade dos participantes volta para casa antes do Top 9, do Top 7 e da grande final.
Segundo Paulo Ricardo, só a exposição de jovens talentos na competição já é uma tremenda oportunidade, independentemente de quem for eleita a banda campeã."Estamos aqui plantando uma semente. Talvez a gente encontre uma banda numa fase muito embrionária, mas que com o tempo cresce, amadurece. O Thiaguinho não foi o vencedor do Fama mas hoje é mais famoso do que todos os outros juntos", analisa.
O ex-vocalista do Exaltasamba concorda. "Pra mim é uma honra muito grande estar hoje do outro lado. O Brasil tem milhões de músicos bons, e tudo que eles querem na vida é uma chance de mostrar seu trabalho. E isso aqui não é um empurrãozinho, é um chute nas costas. Um tem que vencer, mas o programa é uma porta de entrada pra todo mundo", afirma.