Em "Império", Cora diz que foi Maurílio quem tentou matar Zé Alfredo
Do UOL, em São PauloApós levar um tiro no lugar de Zé Alfredo (Alexandre Nero) em plena Sapucaí, Cora (Marjorie Estiano) é levada às pressas por Cristina (Leandra Leal) e Elivaldo (Rafael Losso). A megera ainda irá delirar antes de revelar que foi Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) o responsável pelo atentado, no capítulo de "Império" desta quinta-feira (19).
Na maca, a vilã acorda e fala com os sobrinhos. "Eu vi! A morte! Eu vi quem tentou matar o Zé Alfredo... Foi o homem fantasiado de morte! E eu sei quem é ele... Eu sei!", diz ela. A megera, porém, fica inconsciente, deixando Cristina e Elivaldo nervosos. "Pelo amor de Deus! Fala! Quem foi que atirou no meu pai?", pede Cristina.
Cora então passa por uma cirurgia delicada para retirar a bala do tiro que levou na Sapucaí. Na sala de pós-operatório, ela abre os olhos e diz para si mesma: "Ele queria te matar, Zé (Alexandre Nero)... Foi o Maurílio!".
Morte de Cora
Por conta do tio, Cora irá morrer. Segundo o diretor de núcelo Rogério Gomes, a morte já estava prevista. "Essa morte já estava prevista. A Marjorie substituiu a Drica nessa personagem de forma maravilhosa, a gente teve que fazer essa manobra. Ela não podia morrer naquela época porque ainda tinha uma função para cumprir. Mas a Marjorie deu conta do recado, segurou a onda e foi super bem. O saldo dessa história foi positivo", afirmou o diretor ao UOL, referindo-se ao afastamento de Drica Moraes, por problemas de saúde.
Na trama, a sobrinha de Cora, Cristina (Leandra Leal), é a primeira a receber a notícia. Acompanhada do Comendador, ela fica ansiosa assim que o médico que cuidava da paciente se aproxima. "Você precisa ser forte. Porque a notícia não é nada boa". Tensa, a jovem percebe que há algo de errado e, ao receber a confirmação da morte da tia, se abraça ao pai e cai no choro.
Na UTI, a enfermeira despluga os aparelhos, ajeita o lençol e cruza as mãos de Cora sobre seu peito. Quando o corpo estiver sozinho, o público vai ver um filete de líquido verde, lembrando um veneno, escorrendo pelo canto da boca da megera. Aguinaldo Silva manda até um recado para a equipe de sonoplastia da novela, pedindo para acrescentar um som de guizo à cena, reforçando a imagem de uma cobra.
"Isso é coisa do Aguinaldo, que gosta de um realismo fantástico, está no DNA das histórias dele. E tem a ver com o perfil da personagem", afirmou Gomes.
Delírio ou realidade?
Antes de morrer, no entanto, Cora afirma à enfermeira que realizou seu grande sonho e perdeu a virgindade com o Comendador. Segundo o site oficial da novela, a enfermeira estranha quando ela menciona a visita de Zé Alfredo. ''Mas eu estava no meu posto, no fim do corredor, e sei que aqui não entrou ninguém'', diz ela, levantando a suspeita de que tudo não passa de um grande delírio da paciente. No entanto, a megera garante que tudo aconteceu de verdade. "Ele mesmo! Meu cunhado. Esteve aqui... Deitou comigo... E me amou! Cumpriu com o destino dele... Me fez mulher", reforça ela, feliz da vida. Mal sabia ela que tinha pouco tempo de vida.
Delírio ou não, a "noite de amor" com Zé Alfredo havia sido prometida pelo autor Aguinaldo Silva, que garantiu em seu blog que Cora não morreria durante o desfile da União de Santa Teresa, quando Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) faz outra vítima. "Seria eu tão sádico e tão cruel a ponto de matar a personagem sem dar a ela a noite de amor a que ela tem direito com o homem amado? Claro que não!... Cora não morrerá antes de ter sua noite de amor com José Alfredo", escreveu o autor.
"Mas eu também disse que alguém morreria durante o desfile na Sapucaí, lembram? E se Cora não morreu, quem foi a vítima?", continuou.