Ex-vendedora de loja, Pitty perdia cliente por ser sincera demais

Do UOL, no Rio

  • Reprodução/TV Globo

Ao participar do programa "Estrelas", na tarde deste sábado (7), na TV Globo, Pitty relembrou a época em que era vendedora de loja na Bahia. Ao ser entrevistada por Angélica, a cantora disse ter perdido muito cliente por ser sincera demais com eles. "Eu queria ter uma relação honesta com o cliente e muitas vezes isso me prejudicava como vendedora. Em tese, você tem que ser honesta, mas você também tem que vender. E eu não achava isso bacana. Então, às vezes, eu tinha um ataque de sincericídio e dizia: 'Olha amiga, isso não está legal'".

Pitty também contou ter tido outras profissões antes de se dedicar exclusivamente a música. A baiana ingressou no mercado de trabalho ainda adolescente e passou por diversas áreas até alcançar o estrelato. "Eu tive vários outros trabalhos. Comecei a trabalhar muito cedo desde os meus 13, 14 anos. Além de vendedora de loja, eu já fui recepcionista, já fui bikegirl, em Porto Seguro, eu entregava as coisas de bicicleta e era muito divertido, já trabalhei em estúdio de tatuagem, já vendi sanduíche natural. Eu fazia qualquer coisa para ganhar o meu dinheirinho", declarou.

Os empregos também serviram como apoio financeiro para Pitty poder investir na carreira de cantora: "Eu tinha consciência que era uma coisa mais difícil ser cantora. Especialmente no contexto onde eu estava que era cantando em uma banda de hardcore em Salvador. Então, eu sabia que eu tinha que ter um plano B, C e D. Eu tinha que ter muitos planos". Apesar de ter trabalhado no comércio, a estrela do rock nacional não se considera consumista: "Eu não sou de comprar muito. Eu só compro alguma coisa quando eu realmente preciso dela. Quando as minhas calcas jeans estão muito gastas e acabam, eu vou lá e compro algumas novas".

Dona de uma personalidade forte, a baiana revela criar o seu próprio estilo na hora de se vestir. "Eu não sou muito aquela pessoa ligada na tendência do que está usando, porque eu acho que moda é uma forma de expressão e arte. Ela tem que ser livre e dissociada de certas convenções. Eu gosto de pegar algumas camisetas e cortar ou pregar algumas coisas nelas. Elas até ficam legais. Pelo menos nunca caíram", se divertiu Pitty.

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