O ano de 2015 promete para Carolina Oliveira. Em fase de preparação para viver a periguete Natasha em "Lady Marizete", próxima novela das sete da Globo, a atriz de 20 anos também vai encarnar, a partir de março, a primeira mulher do cantor Chorão no musical "Dias de Luta, Dias de Glória". "Vou poder ser três pessoas ao mesmo tempo, quem é que consegue isso?", comemora a atriz, revelada ainda criança no especial "Hoje é Dia de Maria", exibido em 2005.

Sobre a personagem na TV, Carolina afirma que ainda não precisou fazer nenhuma mudança no visual nem provou o figurino. Mas aposta que vem por aí um look mais ousado e garante que não terá nenhum problema em aparecer com as pernas ou barriga de fora, se for o caso. "Ela é bem diferente de tudo que eu já fiz. Estou emprestando meu corpo para a Natasha, então tudo vai ajudar. O visual dá credibilidade. Mas vai ser tranquilo", diz ela.

Dez anos depois de sua estreia na televisão, a atriz se diverte quando alguém ainda se espanta com o mulherão que ela se tornou. "É normal, todo mundo cresce. Acho engraçado quando as pessoas ficam chocadas de me ver hoje em dia". Descrita como "alguém que quer se dar bem na vida", Natasha pode surgir como uma espécie de vilã? A intérprete desconversa. "Ela é ambiciosa...", afirma, aos risos.

Carolina já faz planos de gravar a novela de segunda a quinta no Rio e apresentar o espetáculo aos fins de semana em São Paulo. Na peça que vai contar a trajetória da banda Charlie Brown Jr., ela será Thaís, mãe de Alexandre, filho do vocalista da banda, morto em março de 2013. "Ela é uma mulher muito forte, de bastante personalidade. É muito legal porque, quando eles se conheceram, o Chorão ainda não era o Chorão. A história dos dois é muito bonita", afirma a atriz, que conversou bastante com Thaís.

Fã de Charlie Brown, ela lembra com carinho da primeira vez que se encontrou com o cantor, há dez anos, no programa "Altas Horas". "Pedi pra tirar foto e tudo. Ele sempre foi muito legal, foi uma das primeiras pessoas que me incentivaram a cantar. Fiz até uma música no violão e mostrei pra ele", recorda.