Viciada em trabalho, Tatá Werneck quer seu próprio programa de auditório
Marcela RibeiroDo UOL, no Rio
"Sou viciada em trabalho, se eu não tiver trabalhando o tempo todo fico agitada. É o que mais amo". Essas são as palavras de Tatá Werneck, 30 anos, workaholic assumida e que, em sua primeira novela na Globo, "Amor à Vida" (2013), caiu no gosto do público e da Globo e, desde então, não para.
Além de ser repórter do "Caldeirão" na Copa, apresentar o programa "Tudo Pela Audiência" com Fábio Porchat no Multishow e ser a protagonista da novela das sete "Lady Marizete", em 2015, ela revela que sonha em ter um programa ao vivo.
"Tenho muita vontade de apresentar um programa de auditório. Tenho algumas possibilidades mas ainda não tem nada concreto. Queria muito num horário bem tarde, que tivesse mais liberdade. Ao vivo você não se acomoda, fica tudo muito aparente, você está ali", diz ela, que está satisfeita com suas participações no programa de Luciano Huck durante o Mundial.
"Criei um bate-bola muito maneiro com o Luciano, ele é meu amigo, nos damos muito bem. A experiência do ao vivo é muito boa, porque tudo pode acontecer e pode não acontecer nada, mas tem que acontecer, você tem que tirar leite de pedra".
Sobre a protagonista da novela das sete, a atriz diz que ainda sobre poucos detalhes da personagem, que é moradora da favela de Paraisópolis, em São Paulo, e lutadora de Krav Maga, técnica de defesa pessoal israelense.
"Ela é uma lutadora, trabalha como segurança. Vou começar a fazer treinamento porque para viver uma lutadora de Krav Magá, cinco meses de treinamento é pouco tempo, só paguei a mensalidade mas ainda não comecei".
Sem medo de dormir sozinha
Durante o papo exclusivo com o UOL, a baixinha de 1,52m falou ainda sobre fama, afirma que está solteira e que perdeu o medo de dormir sozinha.
"Não tenho mais medo de dormir sozinha. Antes estava acostumada a morar com meus pais, agora não tenho mais saúde para isso. Durmo quatro horas por noite, acordo todo dia 5h30, medito e decoro o que tenho que decorar. Se fico um dia em casa já acho que estou perdendo muito tempo".
Solteira desde que terminou o namoro de sete anos com o engenheiro Felipe Gutnick, Tatá conta que os rapazes se aproximam dela com intimidade e bom humor.
"Os homens são fofos. Muitos rapazes falam comigo em clima de intimidade, como se já me conhecessem. Ele sabem que se vierem de gracinha, vão tomar outra, mas é normal a aproximação".
Espontânea, Tatá é bem assediada nas ruas e lida bem com isso. "As pessoas abordam sempre com muito carinho, é tão maneiro, eu adoro isso, O humor aproxima. Falam comigo com muita intimidade, fazendo brincadeiras", conta ela, que durante a entrevista, que aconteceu em um evento no Rio de Janeiro, foi interrompida diversas vezes por fãs querendo tirar uma foto com a atriz.