"Fomos hostilizados", diz repórter da TV Gazeta, que teve carro depredado

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/TV Gazeta

    A repórter da TV Gazeta, que teve carro depredado, relata momento de tensão durante manifestação em SP

    A repórter da TV Gazeta, que teve carro depredado, relata momento de tensão durante manifestação em SP

Um carro de reportagem da TV Gazeta foi depredado e a equipe da emissora hostilizada por "black blocs" durante manifestação ocorrida na Marginal Pinheiros, zona sul de São Paulo, no início da noite desta quinta-feira (19).

"O nosso carro foi depredado, teve o vidro quebrado e fomos hostilizados e perseguidos", relatou a repórter da emissora, Carla Rodeiro, em entrada ao vivo no "Jornal da Gazeta". "Houve violência contra a imprensa. Pedras e um cone de trânsito foram atirados contra profissionais [que estavam  trabalhando na cobertura]", acrescentou.

Organizado pelo Movimento Passe Livre, o ato celebra o aniversário da manifestação de junho de 2013, em que ativistas pediam a revogação do aumento da passagem de transporte público em São Paulo.

O ato começou por volta das 15 horas na região da Paulista. No início da noite, todos já estavam na Marginal Pinheiros, onde fecharam as vias. Um grupo de mascarados atacou bancos e concessionárias.

Outros casos

Essa não é a primeira vez que jornalistas e emissoras de TV são atacados por mascarados em manifestações no Brasil.

Em 2013, o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, 49, foi ferido em uma explosão durante um ato no Rio de Janeiro, e, dias depois, teve morte encefálica declarada. Também no ano passado, um carro da TV Record foi depredado e depois virado por um grupo de black blocs. O valor do prejuízo, segundo cálculos, foi de cerca de 500 mil reais.

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