Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade declarou apoio à declaração feita por Arnaldo Jabor na rádio CBN, na manhã desta quinta-feira (15). A jornalista ainda ironizou questionando se Jabor também seria processado por incitação ao crime.

"Jabor disse tudo e um pouco mais! E aí? Vão processá-lo por incitação ao crime? Caso do menino Bernardo é inaceitável", desabafou a jornalista em redes sociais.

Jabor disse tudo e um pouco mais! E aí? Vão processá-lo por incitação ao crime? Caso de menino Bernardo é inaceitável http://t.co/QcwITdZzHk

— Rachel Sheherazade (@RachelSherazade) Mayo 15, 2014

 

Rachel se refere às palavras de Jabor sobre o caso Bernardo. O menino de 11 anos foi encontrado morto em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul. O pai, a madrasta e a amiga são os principais suspeitos.

O comentarista da rádio CBN e da TV Globo declarou "nostalgia por uma bela cadeira elétrica ou um injeção letal" aos assassinos de Bernardo. "Realmente o que se passa em nossa cabeça, pelo menos na minha, é a nostalgia por uma bela cadeira elétrica, por uma forca ou uma injeção letal (como eles deram no garoto), ou até uma balinha na nuca (como se faz na China). A gente começa a pensar absurdamente. Um absurdo leva a outro. Um crime hediondo nos faz desejar um outro crime. Assim, se cria o tecido da violência generalizada", declarou Jabor.

Em fevereiro, durante comentário no "SBT Brasil", Rachel Sheherazade se viu em polêmica semelhante ao afirmar que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.

Após o comentário de Rachel, parlamentares pressionaram o SBT. Sob a ameaça de perder 150 milhões de reais em verbas publicitárias do Governo Federal, a emissora de Silvio Santos decidiu cortar os comentários dos âncoras do "SBT Brasil".