Liberdade é poder ser amigo independente de classe social, diz Regina Casé

James Cimino

Do UOL, em São Paulo

Durante o lançamento da nova temporada do "Esquenta", na Praça das Artes, no Centro de São Paulo, a apresentadora Regina Casé comentou a mania que as pessoas têm de achar que ela não pode ser rica e frequentar a favela.

"Eu acho engraçado: 'ah, ela diz que gosta de pobre, mas mora no Leblon'. Eu nasci em Copacabana, queriam que eu vendesse tudo e fosse morar na favela? Quando eu vou para Paris eu posto fotos indo nos lugares mais chiques, eu vou em restaurante caros quando quero, mas também vou a roda de samba quando quero também. Eu tenho mil amigos ricos e tenho mil amigos pobres. Acho que liberdade é você poder ser amigo de alguém independentemente de classe social, cor, etc. Não é segredo que sou bem de vida, só acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra", afirmou Regina.

Ela contou que passou os últimos oito dias em São Paulo e que se surpreendeu com a recepção do programa entre as classes A e B. "Fui ao baile da amFar, um lugar cheio de pessoas muito ricas, e fiquei surpresa com as senhoras distintas me perguntando quando voltaria ao 'Esquenta', se a Luane era daquele jeito mesmo. Mulheres ricas também gostam do programa", afirmou.

A apresentadora disse ainda que escolheu São Paulo para o lançamento da temporada porque a cidade, assim como o programa, tem gente de todos os tipos.

Entre as novidades da nova temporada, estão o cenário --que a cada domingo será diferente– e o quadro "O que Quero para o Brasil", no qual personalidades irão comentar os rumos do país no ano de eleição. A integrante Luane terá um quadro chamado "Hashtag Luane", em que o telespectador enviará uma selfie para ela, e a jovem comentará. Durante a Copa do Mundo, o programa terá cinco edições ao vivo. "Estou aflita", disse Regina, pois, de acordo com ela, a gravação do programa dura de cinco a seis horas. "Vamos entregar para a final da Copa", enfatizou.

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