Ronald Rios do "CQC" conta que anda de metrô e não é abordado pelos fãs
Felipe Carvalho
Do UOL, em São Paulo
Andar de metrô em São Paulo, onde circulam quase milhões de pessoas por dia, e passar despercebido pode ser um tanto estranho, mas Ronald Rios garante que é possível. O repórter do "CQC" contou para o UOL que é usuário assíduo do transporte público paulistano e que normalmente não é abordado por fãs no metrô.
"Acho que as pessoas ficam surpresas quando me veem no metrô. Elas mais pedem autógrafos na balada ou no shopping. Ando de metrô numa boa e as pessoas não acreditam que seja eu mesmo. O Oscar Filho também anda de metrô e ele é muito mais famoso do que eu, mas as pessoas não acreditam que é ele", falou ele durante o lançamento do livro de Oscar Filho nesta quinta (3) em São Paulo.
Ronald também esclareceu que o uso do transporte coletivo não faz parte de uma ideologia para reduzir os gases poluentes, mas utiliza apenas como uma boa opção de locomoção.
"Com esse trânsito maluco, às vezes, você precisa de um metrô, outras vezes de um carro. Eu ando de metrô não é porque acho que vou salvar a Terra, que já é uma verdadeira ruína, mas faço por mim. Quero que o planeta se dê bem, mas é uma questão minha. Tem gente que é radical e acha que comer carne é cometer um assassinato. Outros pensam que comprar um animal é contribuir com um comércio de seres vivos. Eu acho isso tudo uma bobagem. Ando de metrô porque gosto."
Na nova temporada do "CQC", o repórter afirmou que continua fazendo o quadro "Documento da Semana" e vai cobrir a Copa do Mundo ao lado de Felipe Andreoli.
"No 'Doc' fizemos duas matérias bem legais que foram os 'justiceiros do Rio de Janeiro' e as 'milícias de autodefesa do México'. Esta segunda foi incrível porque é uma história de um povoado que tirou o crime organizado da cidade. Os caras não tinham um sistema e revolucionaram. Também fizemos uma matéria no 'trem da morte' e andei neste trem", finalizou.