Oscar Filho reuniu amigos e fãs em uma livraria na zona oeste de São Paulo, na noite desta quinta-feira (3), para lançar sua "Autobiografia Não Autorizada" que narra 100 histórias engraçadas sobre sua vida em 288 páginas com direito a várias fotos de seu arquivo pessoal.

Entre os vários autógrafos distribuídos, o repórter do "CQC" conversou com o UOL e disse que ainda seria cedo escrever uma obra biográfica, com apenas 35 anos, mas defendeu que são histórias muito divertidas sobre sua vida que merecem ser narradas.

"Todas são engraçadas, coisas divertidas da minha vida. Se vermos pelo ponto de vista tradicional, não seria tão interessante porque não tenho muito da minha vida para contar. Mas como sou humorista, busco esse lado engraçado."

As narrativas do livro também envolvem outros personagens que, algumas vezes, tiveram seus nomes ocultos. Oscar explicou que expor essas pessoas poderia causar problemas.

"Tem gente que eu não citei nome. Quem eu acho que poderia dar problema, não citei nome. No livro conto a história de uma menina que eu tirei a virgindade e que foi algo louco, bizarro, então não quis expor a pessoa. Tem outras que também omiti. E quem eu acho que não teria problema, eu falei o nome."

O também repórter do CQC e amigo pessoal Maurício Meirelles foi uma destas pessoas com nomes citados. Ele brincou que Oscar está morrendo e, por isso, decidiu escrever uma biografia.

"Este é o último ano da vida dele e está lançando esta biografia para registrar as histórias dele. No livro ele conta a melhor viagem da minha vida e da dele. Fomos em casais para a Europa, por 30 dias, e a gente fez muita merda. Acho que a história mais engraçada foi quando fomos visitar um castelo, ultrapassamos limites, quase fomos presos na França e quebramos patrimônio público de cinco mil anos. Foi esse tipo de coisas que fizemos."

Além desse fato inusitado, o leitor também descobre outros "segredinhos" de infância do repórter, inclusive quando fez um sexo "diferente".

"Eu já fui atropelado por carroça, já passei meu aniversário de cinco anos em um centro espírita porque minha mãe me levou lá. Coloquei todas as minhas cuecas e fui tirando uma a uma para parar uma discussão dos meus pais e até já transei com uma árvore."