Em Família

Personagem de "Em Família" é fruto de estupro inspirado em drama real

Renato Damião

Do UOL, no Rio

  • Thyago Andrade/Photo Rio News

    Erika Januza é Alice em "Em Família"

    Erika Januza é Alice em "Em Família"

O estupro sofrido por uma turista em 2013 no Rio de Janeiro foi a inspiração para Manoel Carlos criar o drama de Neidinha (Elina Souza) e Alice (Erika Januza) em "Em Família". "A Neidinha passa por isso na juventude e o fruto é a Alice. Vai ser uma história fortíssima", contou Erika ao UOL durante visita da publicação ao Projac.

Neidinha é irmã de Virgílio, interpretado por Humberto Martins. Com apoio de Helena (Julia Lemmertz), Alice acaba sendo criada pelo casal como filha. "A figura paterna da Alice é o tio e em razão disso ela acaba se tornando muito amiga e cúmplice da Luiza (Bruna Marquezine). Elas sempre foram criadas juntas", completou Erika.

Sem desconfiar que a mãe foi estuprada, Alice cresce em um clima de felicidade. Ela estuda violino e dança e vive um namoro tranquilo com Matias, papel de Jorge Sá. "A relação da Alice com a mãe é bonita, de muito afeto e proteção. Até agora o estupro é um segredo guardado pela família, não sei como será o momento da revelação", afirmou Erika.

Gravando "Em Família" desde novembro de 2013, a atriz chegou a viajar para Viena. "Foram dias lindos e frios, lá é onde Laerte (Gabriel Braga Nunes) vê a Luiza pela primeira vez", adiantou. A viagem, segundo ela, serviu para aproximá-la mais de Bruna. "Ficamos amigas e isso tem ajudado muito nosso trabalho".

  • Photo Rio News

    Elina Souza e Erika Januza são mãe e filha em "Em Família"

Atriz foi revelada em "Suburbia"

Aos 28 anos, a mineira que estreou na televisão no seriado "Suburbia", Erika vê a chance de estar no horário nobre como um desafio. "A personagem de 'Suburbia' e a de agora são diferentes, em comum só o gosto pela música e pela dança, mas estão em tempos e ambientes diferentes", pontuou.

Para viver uma carioca do Leblon, Erika tem segura ao máximo o sotaque de Minas Gerais. "Não estou criando um sotaque carioca, mas me seguro para neutralizar". Indagada sobre como é trabalhar com o texto de Maneco, ela elogiou: "É tudo muito claro, você não precisa criar nada, tudo está escrito, é só dizer. Como espectadora eu fico esperando os capítulos para conhecer mais a história", finalizou.

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