"Ela é primeira-dama de quadrilha", diz Andréia Horta sobre papel em série
Carla Neves
Do UOL, no Rio
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Divulgação/TV Globo
Atriz é Celeste em "A Teia"
Depois de interpretar a sofrida Simone, em "Sangue Bom", Andréia Horta está no ar novamente como a destemida Celeste da "A Teia". Na série policial escrita por Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho e dirigida por Rogério Gomes, a personagem passa a viver em meio à adrenalina dos criminosos ao se relacionar com Baroni, bandido interpretado por Paulo Vilhena.
"A Celeste é a primeira-dama da quadrilha", contou Horta, revelando que as cenas de ação, cheia de tiros e perseguições, a deixaram com medo e a fizeram dormir com a luz acesa por uma semana. "Fiquei sensível e ouriçada. Esse trabalho evoca uma energia muito negativa", contou, referindo-se às gravações das cenas em que os atores usaram revólveres e deram tiros de festim.
Na história, Celeste é uma ex-prostituta que tem uma filha para criar e se apaixona pelo chefe da quadrilha que, com seus homens, invade a pista do aeroporto internacional de Brasília com duas caminhonetes e uma minivan e ataca um voo comercial em que estão sendo carregados 61 quilos de ouro.
"Ela tem um filho de um bandidinho e se vê numa situação complicada. Depois que ele é preso, ela precisa se prostituir para criar a filha. Até que ela conhece o Baroni e se apaixona por ele. É um amor honesto, recíproco, ela tem orgulho de ser a primeira-dama. Tem muita coisa que ela não sabe, mas eles são cúmplices", explicou.
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Andréia Horta e Paulo Vilhena em cena de "A Teia"
Horta elogiou o texto de Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho e revelou que a série não retrata apenas a violência física, nas cenas de tiro e perseguições. "A violência da série é sobretudo a psicológica. O texto do Bráulio e da Carol é um delírio", disse.
A princípio escalada para viver a lésbica Marina na novela "Em Família", a atriz teve de abandonar a personagem – que fará par romântico com Giovanna Antonelli – por causa da série "A Teia". Horta contou que se sentiu muito honrada com o convite de Manoel Carlos e Jayme Monjardim, autor e diretor da novela, respectivamente, mas não pôde aceitar porque não poderia estar no ar em duas produções ao mesmo tempo. "A série estreia em janeiro e coincide com a novela [que estreou no dia 3 de fevereiro]", explicou.