Fora do ar desde 2011, o reality show "Aprendiz" voltará a ser exibido nesta terça-feira (1°), com 16 ex-participantes, sob o comando de Roberto Justus. Os demitidos terão uma nova chance em "O Retorno".

Para Justus, o programa apresentado por João Dória Jr. durante dois anos, tem a sua cara. "Havia uma pressão muito grande para que eu voltasse. 'O Aprendiz' tem minha cara, minha pegada. O público se identificava mais comigo. O que mais fazem na rua é me demitir", afirmou o publicitário durante apresentação da atração. 

O apresentador se envolveu diretamente na seleção de oito homens e oito mulheres escolhidos para ter uma segunda chance, ele ligou pessoalmente para cada um. "A gente fez uma triagem e eu fiquei muito entusiasmado com alguns que eu achava que poderiam ter ganhado em suas edições. Mas não quero me influenciar por isso, porque quando começar todos eles estão zerados", afirmou.

"Meu desafio ficou muito maior e sou movido por desafios, adoro. Estou com saudades de arrebentar com eles [candidatos]. Agora será um contra ao outro", afirmou apresentador sobre sua ansiedade em entrar na sala de reunião.

Roberto preferiu deixar de fora os eliminados que pecaram pela falta de ética e os que desistiram – entre eles, Peter Collins, da terceira edição, que "demitiu" o apresentador. "Os que desistiram eu não chamo. Não preciso desse tipo de perdedores. Audiência vem muito mais pela credibilidade do que pela polêmica".

Das 15 provas do programa, uma delas será gravada nos Estados Unidos. "O Aprendiz" será gravado em apenas 49 dias e os participantes não ficarão reclusos por três meses, como acontecia nas outras temporadas. Os finalistas assistirão à atração em casa e só voltarão para gravar a final, em dezembro. A final deve ocorrer na segunda semana de dezembro. O prêmio é de R$ 1 milhão, além de um emprego com salário de 20 mil reais, em uma das empresas do grupo Newcomm, do qual Justus é CEO.