Pecado Mortal

Simone Spoladore diz ter "dublê para tudo" em cenas de "Pecado Mortal"

Carla Neves

Do UOL, no Rio

  • Munir Chatack/ Record

    Atriz será a protagonista da novela, que marca a estreia de Carlos Lombardi na Record

    Atriz será a protagonista da novela, que marca a estreia de Carlos Lombardi na Record

Mal se despediu da divertida Violeta, de "Balacobaco", e Simone Spoladore já voltará às novelas como a séria promotora de justiça Patrícia, protagonista de "Pecado Mortal", trama que marca a estreia de Carlos Lombardi na Record nesta quarta (25).

Ciente de que as tramas de Lombardi são cheias de ação, Spoladore contou que já gravou algumas cenas do tipo, mas confessou que usa dublê para tudo.

"Não faço nada. Porque não quero me machucar. Não é necessário. Uma atriz faz outras coisas", explicou.

Além das cenas de ação, Spoladore protagonizará cenas quentes com Fernando Pavão. Mas ela garantiu que encara tudo com tranquilidade, até mesmo ver seu corpo exposto na tela.

"Já fiz várias cenas nua no cinema. Não tenho problema com isso", afirmou ela, que foi só elogios ao companheiro de cena. "O Pavão é um grande ator, um parceiro generoso. A gente dá muita risada".

Na história, Patrícia é uma respeitada profissional, casada e apaixonada pelo faz tudo Carlão, personagem interpretado por Pavão. O casamento dos dois vai bem até Carlão ser acusado de abusar de um aluno da escolinha infantil que mantém no Rio.

"A Patrícia é uma mulher que tem valores, que é determinada e também um pouco arrogante. É dura e forte. Mas também é doce e frágil. No começo, quando acusam o Carlão, ela vai perder um pouco o equilíbrio. Mas depois vai se colocar como advogada dele e defendê-lo da melhor maneira possível", adiantou.

Questionada sobre o peso de viver uma protagonista, Spoladore contou acreditar que tal cobrança existe apenas antes de a novela estrear.

"Porque depois, o trabalho é o mesmo. E quando você está focado no trabalho, essa expectativa passa, é o mesmo cotidiano", defendeu.

Spoladore contou que, por se passar nos anos 70, a trama tem vários carros da época. Para sua diversão, o de sua personagem é uma Brasília amarela.

"Sempre que vou gravar todo mundo canta aquela música dos Mamonas Assassinas", disse, aos risos.

Para viver a promotora de justiça, a atriz visitou o Fórum do Rio de Janeiro. "Assisti a uma audiência pública e foi muito interessante. Vi como a verdade é uma construção. Quando um crime acontece, por exemplo, ninguém viu, só a vítima e o réu. Como você vai saber se aquilo é verdade ou não? Você não sabe realmente quem está falando a verdade", contou.

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