"Ele sempre estará comigo", diz atriz de "Glee" sobre Cory Monteith

Do UOL, no Rio

  • Getty Images

    A atriz Dianna Agron, de "Glee"

    A atriz Dianna Agron, de "Glee"

A atriz Dianna Agron, famosa por interpretar Quinn Fabray em "Glee", lamentou a morte do amigo, Cory Monteith. Em declaração concedida à revista "Us Weekly", Diana disse que "sempre levará consigo um pedaço de Cory".

"Eu nunca perdi uma amigo antes, então nesse momento tenho tentando pensar em todos os momentos maravilhosos que tive ao lado de Cory e de todas as vezes que ele foi capaz de me fazer sorrir. Uma parte dele sempre estará comigo", disse a atriz. Ela afirmou que todo o elenco e produção de "Glee" "realmente formaram uma família".

"Todos nós crescemos juntos durante esse tempo e Cory é merecedor de todo o sucesso que conseguiu. Ele era uma das pessoas mais generosas e gentis que conheci, além de ser um cara inteligente e de enorme talento", prosseguiu Dianna. "Meu coração está com Lea [Michele] e com os familiares de Cory", finalizou.

Cory morreu no último final de semana após misturar heroína e álcool, como apontou resultados da necropsia divulgados nesta terça (17). O corpo do ator foi cremado em uma cerimônia íntima que reuniu a atriz Lea Michele, namorada do ator, e seus familiares. Joe Monteith, pai de Cory, não foi convidado para comparecer a cerimônia e chegou a lamentar o fato em entrevista ao site TMZ.

Histórico com drogas

Os problemas de Cory Monteith com as drogas começaram quando ele tinha 12 anos, conforme revelou o próprio ator em entrevista ao programa "Inside the Actor's Studio", em 2012. Ele chegou a passar por 16 escolas diferentes – incluindo algumas para adolescentes problemáticos – antes de largar os estudos, aos 16 anos. Foi nessa fase que os problemas de Cory com a bebida e as drogas ficaram mais sérios. Em entrevista à revista "Parade", o ator disse que usava "qualquer coisa, todas as coisas, o máximo possível".

Quando o astro de "Glee" tinha 19 anos, a família o obrigou a fazer um tratamento, cujo resultado não durou muito tempo. Sua postura só mudou quando ele foi pego roubando uma grande quantia de dinheiro de um parente e recebeu um ultimato: ou parava de beber e usar drogas, ou iria para a cadeia.

O ator, então, mudou para outra cidade, passou a viver com um amigo de sua mãe que se recuperava do vício e resolveu que aprenderia a atuar. Nesse momento, ele conheceu a ONG Project Limeligh, cuja fundadora, Maureen Webb, o incentivou a seguir a carreira de ator.

O passado de Cory o ajudou a conseguir o papel no filme independente "McCanick", ainda inédito, no qual interpreta um viciado que vai para a prisão por assassinato. O diretor Josh C. Waller contou à revista "People" que o ator foi franco sobre seu passado: "Ele falava 'eu posso fazer esse personagem. Eu conheço esse personagem. Eu era esse personagem, vivi elementos disso'. Ele disse 'eu era um jovem com problemas'".

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