"Tive meu momento hippie", diz Cazarré, que será mochileiro na próxima trama das nove

Carla Neves

Do UOL, no Rio

  • Amor à Vida/TV Globo

    Juliano Cazarré e seu novo visual para interpretar Ninho em "Amor À Vida"

    Juliano Cazarré e seu novo visual para interpretar Ninho em "Amor À Vida"

Esqueça o Adauto 'Chupetinha' de "Avenida Brasil". A partir do próximo dia 20 de maio, Juliano Cazarré – que interpretou o ingênuo ex-jogador de futebol que escondia que usava chupeta depois de velho na trama de João Emanuel Carneiro – aparecerá de dreadlocks e bem mais malandro em "Amor À Vida", nova novela das nove da Globo.

Na trama escrita por Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Wolf Maya e direção geral de Mauro Mendonça Filho, o ator de 32 anos, de Brasília, vai encarnar o mochileiro Ninho, que se apaixonará e viverá um romance arrebatador com Paloma, interpretada por Paola Oliveira.

Para viver o riponga, Cazarré contou que buscou referências em sua própria história. "Brasília é uma cidade que tem muita gente alternativa. Conheço muita gente parecida com o Ninho. É um lugar que tem essa coisa mística, do cerrado, dos cristais, da natureza, do lago. Vivia viajando para Pirenópolis, acampando na Chapada dos Veadeiros. Tive meu momento hippie na universidade", lembrou.

  • Divulgação/TV Globo

    Juliano Cazarré viveu o ex-jogador de futebol Adauto em "Avenida Brasil"

Empolgado, Cazarré afirmou que nunca viu um personagem como Ninho na TV até então. "Estou amarradão, adorando fazer um rastafári", elogiou o ator, confessando que está louco para saber o que o público vai achar do papel.

Na história, o casal se conhece no Peru, quando Paloma viaja ao país com a família – o pai César (Antonio Fagundes), a mãe Pilar (Susana Vieira) e o irmão Félix (Mateus Solano) – para comemorar o ingresso da jovem na faculdade de medicina.

Completamente apaixonada, Paloma abre mão de tudo e se aventura a conhecer pessoas e lugares diferentes com Ninho. O problema é que ela engravida e, sem recursos, Ninho aceita transportar, colado ao próprio corpo, droga para o Brasil.

"O Ninho não é traficante, não é bandido. Não acho que ele seja um cara mau. É apenas jovem demais. Vamos ver o personagem amadurecer ao longo da história", adiantou.

Cazarré contou que passou 20 dias no Peru para gravar a novela. Durante as gravações, ele afirmou que sofreu com a saudade dos filhos Vicente, de dois anos, e Ignácio, de oito meses – frutos de sua relação com a bióloga Letícia Bastos.

"A pior coisa foi ficar longe deles. Por enquanto eles ainda estão morando em Brasília. Mas já estamos encerrando tudo por lá e tentando arranjar um apartamento no Rio", contou.

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