Cicarelli assume papel de "mãezona" no júri do "Got Talent Brasil"
Natália Guaratto
Do UOL, em São Paulo
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Edu Moraes/Record
A apresentadora Daniella Cicarelli, que estreia como jurada no "Got Talent Brasil"
Estreante na função de jurada, a apresentadora Daniella Cicarelli deverá se destacar na bancada do "Got Talent Brasil" quando o programa estrear na Record no fim de março.
Na última sexta-feira (15), o UOL acompanhou o segundo dia de audições da atração no Teatro Bradesco, em São Paulo, e a apresentadora mostrou desenvoltura, compensando a falta de conhecimento artístico com bom humor e sensibilidade ao falar com os candidatos.
Espalhafatosa, a ex-modelo foi responsável por criar situações inusitadas, fugindo do roteiro do programa. Ela se intrometeu no número de um mágico que se apresentava para os jurados e, em outra ocasião, convidou parentes de um candidato para subirem ao palco, causando um momento de emoção na plateia.
Cicarelli contou que sempre pede a opinião dos companheiros de bancada, o cantor Sidney Magal e carnavalesco Milton Cunha, para fundamentar seus critérios. "Eu vou mais pela parte do coração, mas sei que não posso me apegar só a isso", explicou.
Para Magal e Cunha, o fato da apresentadora ter dado à luz sua primeira filha, Ana Beatriz, há apenas dois meses também aguça sua sensibilidade. "Ela não pode ver um cachorrinho, um velhinho ou uma criancinha que já chora", disse Magal.
Apesar do papel de "mãezona" já ser de Cicarelli, os jurados contam que foram orientados a não seguir padrões ou criarem personagens a exemplo dos júris do "Ídolos" ou das versões britânica e norte-americana do "Got Talent".
"A gente tem aprovado muitos candidatos porque é a primeira vez que estamos vendo isso, mas com a variedade, eu começo a me tornar mais maldoso", explicou Magal.
Rosto mais desconhecido do trio, Milton Cunha, que recentemente comentou os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro para a Globo, é quem parece mais disposto a assumir o papel de vilão do trio.
"Adorei ser caracterizado de mal, porque de mal eu não tenho nada, eu sou criterioso. Não consigo votar em alguém porque é bonitinho ou fofinho. Ou o número é bom ou não é. Eu sou a Odete Roitman", disse