Record vai exibir história de incesto em especial de fim de ano
Do UOL, no Rio
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Edu Moraes/Record
Daniela Galli durante gravação da Record (2012)
A Record começa a gravar nesta quinta-feira (1º) o especial de fim de ano “A Tragédia da Rua das Flores”. Com 40 minutos de duração, a produção é um telefilme baseado no livro do escritor português Eça de Queiroz e conta a história de um incesto involuntário entre Genoveva (Daniela Galli) e seu filho Vítor (o ator ainda não foi escalado).
Joaquina da Ega – que mais tarde o público saberá tratar-se de Genoveva –, natural da Guarda, casada com Pedro da Ega (o ator ainda não foi escalado), vivia em Lisboa. Logo após o nascimento do filho Vitor, foge com um espanhol, abandonando o marido e o recém nascido. Na Espanha, torna-se cortesã e Pedro da Ega morre em Angola. O pequeno menino, então sem pai nem mãe, é criado pelas tias. Quando cresce, Vítor passa a ser criado por seu Tio Timóteo (Jonas Bloch), irmão de seu pai, que também fora apaixonado, um dia, por sua mãe Joaquina.
Como cortesã, Joaquina vai para Paris e casa-se com Monsieur Molineux (o ator ainda não foi escalado), um velho senador, que morre. Ela então volta a Portugal, agora comprometida com Sr. Gomes (ator também ainda não foi escalado), um brasileiro. Em Lisboa, faz-se passar por Genoveva, a Mme. de Molineux, e instala-se num sobrado na Rua das Flores.
Logo se envolve com Dâmaso de Mavião (Guilherme Lopes), a quem irá explorar sem piedade, até apaixonar-se por Vítor, um jovem com 23 anos, bacharel em direito. Quando faz 40 anos se afasta de Dâmaso, planejando voltar para Paris com Vítor. Timóteo, o tio de Vítor, contrário a esse amor, procura Genoveva, momento em que juntos descobrem que ela é mãe de Viítor. Ao constatar que era amante do seu próprio filho, Genoveva atira-se da varanda de sua casa, na presença de Vítor, que nunca saberá a verdade.
Marcelo Muller assinará a adaptaçao e Del Rangel a direção. O telefilme terá incentivo fiscal da Agência Nacional de Cinema.