Justiça reclassifica minissérie "Rei Davi" por conteúdo violento e de apelo erótico

Do UOL, no Rio

  • Divulgação/Record

    Veja cena de "Rei Davi" em que filha de José Mayer é estuprada pelo próprio irmão

    Veja cena de "Rei Davi" em que filha de José Mayer é estuprada pelo próprio irmão

O Ministério da Justiça reclassificou a minissérie "Rei Davi", exibida pela Record entre janeiro e abril, como "não recomendada para menores de 12 anos". A decisão foi publicada na última quarta (28), no Diário Oficial. Sendo assim, a obra não poderá ser reexibida antes das 20h, como ocorreu recentemente com a  novela "Mulheres de Areia", da Globo.

O Ministério alega que as cenas exibidas em "Rei Davi", ainda que de "conteúdo educativo e religioso", segundo a emissora, tem potencial de forte impacto para crianças, especialmente porque os atos de violência são cometidos por personagens de imagem valorizada. Na obra, foram observadas "cenas de insinuação de relação sexual com apelo erótico".

Com 30 capítulos, "Rei Davi" foi uma releitura de Vivian de Oliveira e sua equipe de colaboradores sobre a passagem bíblica de Davi, um jovem que nasceu pobre, virou rei e libertou seu povo. A minissérie foi exibida na faixa das 23h  e chegou a liderar o Ibope por mais de vinte vezes.

Procurada pelo UOL, a assessoria da Rede Record afirma que a emissora entrará com novo processo de classificação para futuras exibições da minissérie.

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