"A imprensa acha que o 'CQC' vai roubar o espaço da pergunta séria", diz Marco Luque

Do UOL, em São Paulo



No "UOL vê TV" desta quarta (2),  o apresentador e ator Marco Luque, um dos integrantes da bancada do "CQC" (Band), conversou com Mauricio Stycer sobre a temporada de 2012 do programa e também sobre "Labutaria", sua peça em cartaz no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo.
 
Na entrevista, o comediante falou do recente embate entre humor e jornalismo, que motivou um certo desconforto entre os profissionais que acompanhavam a coletiva de Hilary Clinton em Brasília. "Acho que a imprensa não gosta das intervenções do 'CQC' porque podemos roubar espaço da pergunta séria", comentou. 
 
Na ocasião, o repórter Mauricio Meirelles tentou entregar à secretária de Estado dos EUA uma máscara de Carnaval e o ocorrido repercutiu antes mesmo da reportagem ir ao ar. Questionado sobre qual seria, afinal, o gênero do programa, Luque explicou que o "CQC" é uma mistura de humor e jornalismo e fez questão de ressaltar: "tem que ter espaço para todo mundo".
 
O integrante da bancada ao lado de Oscar Filho e Marcelo Tas falou também sobre a saída de Rafinha Bastos do programa: "foi nosso momento mais conturbado até hoje", declarou. Luque contou que chegou a pedir para o colega repensar a decisão de sair da emissora e se revelou arrependido da carta que escreveu repudiando a piada do humorista sobre o filho de Wanessa Camargo: "eu podia ter ficado na minha".
 
Durante o "UOL Vê TV", o programa solo de Luque também veio à tona. "O Formigueiro" (Band) foi ao ar entre julho de dezembro de 2010 e saiu da programação por não cumprir as expectativas da emissora. "O programa era muito caro e não deu a audiência esperada. A gente dava dois pontos e o esperado eram cinco. Não dá para saber se o problema era o dia, o horário do programa ou se era eu como apresentador. Eu me cobrei muito para entender o que houve", completou. 
 
Sobre a ditadura da audiência, Luque fez questão de dizer que não sabe se o público quer ver algo novo: "muito se fala fazer televisão de qualidade, com menos bunda e mulher pelada. Só que quando isso é feito, o público não assiste. O povo tem que se interessar também".
 

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