Máscaras

Conheça Fernando Pavão, o galã "duas caras" da nova novela da Record

Carla Neves

Do UOL, no Rio

  • Ricardo Leal/UOL/Divulgação

    Fernando Pavão em cena de "Sansão e Dalila" (à esquerda) e na novela "Máscaras" (à direita)

    Fernando Pavão em cena de "Sansão e Dalila" (à esquerda) e na novela "Máscaras" (à direita)

A partir desta terça-feira (10), Fernando Pavão vai encarnar um homem contemporâneo e extremamente misterioso em “Máscaras”, nova novela das dez da Record. Com o visual completamente diferente de Sansão, seu último trabalho na emissora, o ator será o protagonista Otávio Benaro na história escrita por Lauro César Muniz e, após ser dado como morto, trocará de identidade com o vilão Martin (Heitor .

Casado com Maria (Miriam Freeland), o personagem é um rico fazendeiro do Mato Grosso do Sul que vê sua vida mudar a partir do momento em que sua mulher sofre uma depressão pós-parto e tenta matar o bebê do casal. “A Maria tenta jogar o bebê no rio e, após o episódio, o casamento dos dois fica muito abalado”, conta Pavão.

Orientada pelo psiquiatra e amigo da família Décio (Petrônio Gontijo), Maria é levada pelo médico a um cruzeiro terapêutico. Olívia (Íris Bruzzi), a governanta da fazenda e quem Maria considera uma segunda mãe, também embarca no navio. “Ela vai como parte do tratamento, para se afastar. Passa algumas semanas lá e na volta eles tentam retomar a relação, mas não conseguem. Logo em seguida, a Maria e o bebê são sequestrados”, completa.

Sem saber sobre o paradeiro da mulher e do filho, Otávio acaba entrando em depressão e é internado na clínica de Décio. Durante a depressão de Otávio, Décio recebe um e-mail anônimo pedindo que os dois embarquem em um cruzeiro. O remetente promete dizer onde Maria e o bebê estão. “No navio, o Décio tenta descobrir quem é essa pessoa. Já o Otávio, que ficou oito meses sob o efeito de medicação, começa a recuperar a consciência”, adianta Pavão.

O ator conta que Otávio desconfia que o autor do sequestro é Martim (Heitor Martinez), irmão de Maria. “Ele desconfia demais do Martim. Na verdade, ele desconfia de todo mundo, inclusive do Décio”, afirma. Além disso, o fazendeiro descobre que o sequestro de Maria e seu filho é fruto de uma misteriosa organização criminosa chefiada por Big Blond (Jonas Bloch). “A história é muito boa, muito bem escrita. Todo esse imbróglio é muito bem desenvolvido pelo Lauro César ao longo dos capítulos”, elogia.

Durante o cruzeiro, Otávio encontra Martim, que também está a bordo do navio. Quando a embarcação atraca em Búzios, Décio e Otávio seguem Martim e veem o irmão de Maria se encontrando com o pessoal da organização de Big Blond. Flagrados pelo grupo, os dois são levados em uma lancha para alto mar junto com Martim. “Depois que o Otávio e o Décio desembarcam do navio e o Martim desaparece. Eles acham que o Martim está morto. E o Otávio assume a identidade do cunhado. Tudo faz parte de um plano armado com a ajuda do médico com o objetivo de encontrar Maria e o bebê”, explica.

Admirador do texto e da forma como Lauro César Muniz conduz suas histórias, Fernando Pavão afirma que está sendo muito instigante viver um personagem tão cercado por mistérios. “Novela boa é aquela que você gosta de ler os capítulos. E essa é uma característica das novelas do Lauro. Além de ter um texto preciso, muito bem escrito, ele cria histórias muito bem contadas”, diz ele, que já trabalhou com o autor em “Poder Paralelo”, trama em que interpretou o paquistanês Khalid.

Pavão afirma que outra característica do autor é não fechar os personagens. “Todos os personagens do Lauro podem ser qualquer coisa. O Otávio, por exemplo, sofre uma mudança muito grande do primeiro ao vigésimo capítulo. Assume outra identidade, que, aliás, é o mote da novela. Ele passa a ser outra pessoa e isso é muito bom. O Lauro dá a oportunidade para o ator estar mudando o tempo inteiro”, elogia Pavão, explicando por que não gosta quer cravar se Otávio passará de mocinho a vilão. “Não gosto de cair nessa cilada do maniqueísmo. Talvez o Otávio tenha atitudes questionáveis ao longo da novela, mas isso vai ter um porquê. O interessante do Lauro é isso, ele cria personagens humanos. Ninguém é  totalmente bom ou ruim. Assim como nós”, argumenta.

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