"Eu não sei o que gosto mais: assistir o ‘CQC’ ou ter fimose". Começa assim, demolidor, o comentário de Ronald Rios, gravado há cerca de dois anos, num dos muitos vídeos que fez com o parceiro Erik Gustavo. “Fora do contexto parece sério. Mas não é o caso”, diz Ronald, hoje, no papel de repórter do programa da Band.

Ao estrear, em março, o “CQC” teve o cuidado, inclusive, de citar o comentário de Ronald, para deixar claro que o vídeo não deixou sequelas. “Aqueles vídeos eram improvisados. São absolutamente nonsense”, diz Ronald ao UOL, por telefone.

“Quando fui fazer teste para o ‘CQC’ falei para eles e avisei: Foi uma brincadeira”, conta sobre o seu primeiro contato com um dos diretores e um produtor do programa. “E eles responderam: ‘Isso jamais atrapalharia você de entrar no programa.’ Nem poderia ser diferente, né? O ‘CQC’ sacaneia todo mundo. Eles foram super cabeça feita”.

Aos 23 anos, o carioca Ronald tem no semanal da  Band a maior oportunidade, até agora, na carreira. Ele trabalhou por três anos, entre 2008 e 2010, na MTV, primeiro como redator e no último ano apresentando o “Badalhoca”. Fez várias tentativas em canais alternativos, mas com repercussão limitada ao universo do You Tube.

Está se sentindo muito bem no “CQC”. “No que eu gravei o teste, me senti muito confortável”, diz. “Sei que é um clichê, mas eles estão me ajudando muito, me dão carinho e atenção”.