Sucesso nos EUA, "Smash" estreia no Brasil; conheça cinco pontos fortes da série
Danilo Poveza
Do UOL, em São Paulo
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Divulgação
Elenco do seriado "Smash", que estreia no Brasil dia 28 de março
Em Manhattan, dentro de um apartamento digno de quem faz sucesso na Broadway, Julia e Tom, parceiros experientes em escrever musicais, fazem as contas. “Todo mundo está fazendo Marilyn agora. Há filmes, diários, até um aplicativo para celular”, comentam. A roteirista então pede a opinião da família, convoca uma atriz para testar uma canção, autoriza a pré-produção do que será seu espetáculo sobre a diva norte-americana e começa “Smash”, série de quinze capítulos que estreia no Brasil no próximo dia 28, às 23h, no Universal Channel.
Nos EUA, a série que tem produção executiva de Steven Spielberg está no ar desde o começo de fevereiro no canal NBC.
Após intensa campanha de marketing e investimento altíssimo em publicidade, o enredo apoiado nos bastidores de um musical sobre Marilyn Monroe vem dando certo no horário nobre norte-americano. O piloto foi assistido por 11,5 milhões de pessoas nos EUA, enquanto críticos aprovaram o show -- Mary McNamara, do jornal Los Angeles Times, considerou a estreia de "Smash" um "triunfo", e o jornalista Ken Tucker afirmou, na revista "Entertainment Weekly", que baseado na première, o seriado promete.
“Smash” foca a disputa entre duas atrizes para interpretar a estrela do musical sobre Marilyn. A produtora que precisa se equilibrar nas finanças, vivida por Anjelica Huston, e o diretor manipulador, feito pelo ator Jack Davenport, trabalham com Julia e Tom (interpretados por Debra Messing e Christian Borle) para levantar o espetáculo. Debra e Christian quase repetem a química de “Will and Grace”, seriado que tornou a atriz famosa na televisão, quando atuava ao lado do ator Eric McCormack.
"American Idol" e "Glee"
Entre dramas pessoais das candidatas, números musicais se desenrolam em testes de palco e shows em um bar, ao melhor estilo “American Idol” -- justamente a competição que revelou Katharine McPhee, atriz que vive a personagem Karen, uma jovem do interior dos EUA candidata ao posto de Marilyn. Na trama, Karen é rival de Ivy, competidora mais experiente, porém sem o frescor que o diretor considera essencial para a montagem.
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Como em "Glee", “Smash” incorpora canções pop ao repertório -- “Beautiful”, de Christina Aguilera, e “Rumor Has It”, de Adele, estão lá --, o que torna a série mais moderna do que seria caso fosse fiel ao clima de musicais da verdadeira Marilyn Monroe. Também há poucas referências à biografia da atriz e, a partir do segundo episódio, as tramas amorosas tomam o enredo e deixam de lado o passo a passo de uma montagem teatral -- justamente em um momento em que os teatros brasileiros exibem mais musicais.
Desta forma, nem Marilyn e nem o teatro musical são protagonistas, mas panos de fundo para uma trama mais voltada para intrigas amorosas e dramas pessoais dos personagens.
Abaixo, reunimos cinco motivos que podem tornar a série atraente ao telespectador, entre uma producão caprichada e boas atuações. Confira.