Em entrevista ao “UOL Vê TV” desta quarta (05), o apresentador Britto Jr. justificou a mudança na grade de programação da rede Globo devido à boa audiência do reality "A Fazenda" (Record). A emissora concorrente lançou mão da reprise da telenovela “O Astro” para competir com a rede Record na mesma faixa de horário:  “se o adversário direto faz isso, é porque o nosso programa incomoda”, comemorou Britto. 

 

Sobre a final do reality, a primeira disputada somente entre mulheres num programa do gênero no Brasil, o apresentador manteve-se neutro quanto às suas preferências e apenas citou as características mais conhecidas de cada uma: “a Joana é mais explosiva, a Valesca mais cuidadosa, a Monique mais emotiva e a Raquel mais reservada”, avaliou o apresentador.  

 

Uma outra questão que tem tocado o apresentador, por incrível que pareça, não é saber o eleito pelo público para ganhar o prêmio, mas sim ver se as outras quantias serão divididas entre os participantes. “Gostaria muito de acompanhar a divisão em partes iguais dos outros prêmios, como foi acordado entre os participantes durante o jogo. Essa divisão vai ser um reality show sem câmera, só espero que não vire caso de polícia”, confidenciou Britto.    

 

A respeito de algumas passagens polêmicas em “A Fazenda”, como a declaração de Nany People no “UOL Vê TV” de que muitos jogadores consomem remédios de uso controlado durante o confinamento, Britto Jr. brincou: “qualquer pessoa hoje em dia possui sintomas que se enquadram em alguma síndrome. Quem não toma remédio, é porque não foi ao médico. Ali dentro não é diferente”. 

 

Durante a entrevista, Britto também revelou que não tem saudades do jornalismo e negou um possível retorno à função antiga. “Nunca tive a intenção de ser repórter, apresentador de telejornal ou correspondente internacional. Comecei na carreira para seguir a profissão do meu pai, que é jornalista esportivo. Eu sempre quis ser apresentador, só demorei um pouco mais para chegar à minha meta”, afirmou. 

 

Em sua participação por telefone, o crítico de UOL Televisão Flávio Ricco comentou o polêmico afastamento de Rafinha Bastos do “CQC”: “acompanhei o caso, e acho que o que faltou ali foi um bom papo entre a direção e o humorista. Sou contra qualquer tipo de censura, mas é preciso bom senso no momento de fazer uma piada. O Rafinha já havia brincado com a deficiência do cantor Roberto Carlos e agora passou dos limites novamente com a Wanessa. Dizer que vai comer um bebê, no mínimo, é um crime”, opinou.

 

Para finalizar o papo com Mauricio Stycer, Ricco também contou uma novidade: os sócios da produtora Cuatro Cabezas vão integrar a direção artística da Band.