Rafinha Bastos diz que ter sido eleito a pessoa mais influente do Twitter é uma "coroação da inteligência de sua mãe": "Minha mãe, desde que eu nasci, disse que eu seria a pessoa mais importante do planeta. Então esse ranking veio, nada mais, do que provar a esperteza e a genialidade de minha progenitora”. O apresentador dos programas "CQC" e "A Liga" foi entrevistado por Antônio Abujamra no "Provocações", que vai ao ar nesta terça-feira (27), às 23h, na TV Cultura.

Humorista de stand-up comedy, Rafinha diz que o gênero o atrai por ser autoral: “O grande barato, meu e da galera que faz isso hoje em dia, é levar para o palco algo autoral, que é escrito por nós mesmos". Como influência, ele cita o documentarista Michael Moore: “É um cara interessantíssimo, que consegue contar histórias de uma maneira bem-humorada”.

Rafinha, que é judeu, brincou sobre seu gosto "genético" por dinheiro: “Aonde tem dinheiro eu estou. Aonde eu sinto que tem dividendos e possibilidades financeiras... eu sou judeu. Não é uma questão de preferência e sim de genética”.

Sobre as duas atrações que apresenta - o humorístico "CQC" e o sério "A Liga" - o apresentador rebate críticas sobre a "diferença de seu discurso" entre os dois: “O público sabe diferenciar, a imprensa não. A imprensa acha que eu sou esquizofrênico”. Ele contou que está sendo alvo de diversos processos e de pessoas insatisfeitas com o que ele diz. “Tenho perdido pessoas que me seguem, porque não acreditam na minha honestidade e nas minhas piadas, porque desconfiam da qualidade do humor que eu faço. Eu saí de Porto Alegre com um objetivo, dar orgulho para os meus pais. Eles estão muito orgulhosos de mim, o resto eu estou cagando”, conclui.