Com bom retrospecto na TV americana, a série 'The Killing' lança no Brasil o enigma de um crime brutal

Da Redação

Quem matou Rosie Larsen? Esse é o fio condutor de "The Killing", versão americana da série de suspense dinamarquesa "Forbrydelson". Uma estudante de Seattle é brutalmente assassinada e seu corpo abandonado no porta malas de um carro desovado no fundo de um lago. O mistério será mantido ao longo de 13 episódios, exibidos semanalmente a partir desta segunda (26), às 23h, no canal de TV por assinatura A&E - dublados em português.

Lançada nos Estados Unidos pela AMC no primeiro semestre, o programa atingiu ótimos índices de audiência, especialmente na estreia (2,7 milhões de espectadores) e no último episódio da primeira temporada (2,6 milhões). Com seis indicações ao Emmy, saiu de mãos abanando da premiação. Mesmo assim, a segunda temporada foi aprovada e está em pré-produção.

Quem Matou?

Para quem não sabe, os autores brasileiros de novela não foram os primeiros a usar o "whodunnit", recurso estilístico literário que floresceu no início do século passado entre os escritores britânicos. A palavra inglesa vem da contração da frase "Who['s] done it?", que pode ser traduzida literalmente por "Quem fez isso?"e livremente por "Quem cometeu o crime?". Nesse subgênero de trama, o que importa na história, mais do que tudo, é o quebra-cabeças formado a partir de um crime aparentemente insolúvel. Os livros de Agatha Christie com o personagem Hercule Poirot são o exemplo mais bem acabado do uso desse recurso.

"The Killing" envolve três subtramas relacionadas ao assassinato de Rosie Larsen (Katie Findlay): os dramas pessoais dos detetives designados para o caso, da família da vítima e dos suspeitos do crime. Mireille Enos faz o papel da detetive de homicídios Sarah Linden, que em seu último dia de trabalho  em uma delegacia de Seattle é designada por seu chefe para investigar o desaparecimento da jovem.

Outros personagens importantes são os pais da garota, Mitch (Michelle Forbes) e Stan (Brent Sexton). Stephen Holder (Joel Kinnaman) é parceiro de Linden no caso e Darren Richmond (Billy Campbell) faz parte do Conselho Municipal - uma espécie de vereador.

No primeiro episódio, O desaparecimento de Rosie Larsen causa pânico em Seattle, desde o bairro onde vive até o colégio onde estuda, passando pelo Conselho Municipal, em pleno processo eleitoral. Na área de recreação da escola são encontradas provas que os pais da menina reconhecem como pertences dela.

Ao misturar política local e internacional, mentiras e segredos, a série mostra que em matéria de crime não existe casualidade. Não há pontas soltas e todos os envolvidos guardam, em maior ou menor grau, uma relação entre si.

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