Giselle Batista estará na série "Mulher Invisível", sem a irmã gêmea

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  • Luiza Dantas/CZN

    Giselle Batista, a Mana de "Mulher Invisível", próxima série da Globo (11/5/11)

    Giselle Batista, a Mana de "Mulher Invisível", próxima série da Globo (11/5/11)

Chegou a hora de romper os laços. Depois de atuar ao lado da irmã gêmea Michelle em diversos trabalhos, Giselle Batista inicia seu primeiro trabalho de destaque longe dela em "Mulher Invisível", série da Globo que estreia no próximo dia 31. "É importante que façamos produções sozinhas também. Sabemos disso e levamos numa boa", garante ela, que concorreu com a irmã ao papel da moderninha Mana, nome de sua personagem.

"Nós temos o mesmo perfil. Apesar de eu achar diferente, as pessoas vêem muitas semelhanças físicas. Agora que estou com o cabelo louro, ajuda a diferenciar um pouco as personalidades", explica.

Na série, baseada no filme de mesmo título, Mana aparece para balançar a relação de Pedro (Selton Mello), com sua namorada imaginária (Luana Piovani). O galã vai sozinho a uma boate e a garota aproveita para investir nele. "Ele nem acredita quando vê uma menina de 18 anos dando mole. Ela é cheia de atitude e vai logo falar com o Pedro", adianta Giselle. Mas, apesar de no início gostar, Pedro se arrependerá por conta das loucas atitudes da menina. Assim, começa a arquitetar uma maneira de tirá-la de sua vida sem que sua amada, a mulher invisível, se dê conta. "Ela não pede passagem. É do tipo pé na porta", define.

Para interpretar a louca Mana, Giselle teve que mudar o visual. A atriz aparece com um aplique no cabelo, que ficará bem comprido. A cor continua loura, mas o visual será bem diferente do usual. "Ela tem um look mais sujo, de garota da 'night'. Não é tão arrumadinha como eu", compara a atriz de 25 anos.

E as diferenças não estão só na aparência. Segundo Giselle, o perfil da personagem não se iguala em nada ao seu, o que ajuda no trabalho. "Gosto de fazer personagens bem diferentes de mim. É sempre mais divertido tentar entrar em uma realidade que não é a sua", justifica Giselle, que interpretou uma personagem muito próxima dela em "Clandestinos – O sonho começou", peça de João Falcão adaptada para uma série pela Globo. Ela contracenava com sua irmã e a dupla vivia o dilema de serem atrizes, mas quererem se diferenciar para o mercado. "Foi daí que surgiu a ideia de pintar o cabelo de louro", lembra.

Graduada em artes cênicas pela Uni-Rio, a atriz agora procura mais do que estabilidade - ela quer bons personagens. Sempre vinculada à irmã, Giselle pretende mostrar-se como uma atriz independente e que é capaz de fazer papéis complexos. "Estudei para isso e acredito que seja um grande diferencial na minha geração", opina ela, que também estuda violão na Escola de Música Villa-Lobos, no Centro do Rio de Janeiro. "Gosto de estudar coisas diferentes. Acredito que isso também me preenche como atriz e me tira do eixo", garante.

(Por Manu Moreira)

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