Larissa Maciel torce pela felicidade de Felícia em "Passione"

PopTevê

  • Jorge Rodrigues Jorge/CZN

    A atriz Larissa Maciel (1/1/2011)

    A atriz Larissa Maciel (1/1/2011)

Para Larissa Maciel, o trabalho do ator é baseado na observação. "Às vezes me distraio mesmo quando vejo alguém, somos como esponjinhas que vamos absorvendo", conta a intérprete de Felícia de "Passione", da Globo. Na reta final da trama de Silvio de Abreu, a atriz explica que a mudança no perfil da personagem --que deixou para trás o ar simples e abraçou um visual mais contemporâneo e de personalidade ativa-- era algo previsto já na sinopse da novela. "Já sabia que ela ia começar extremamente sem brilho, desmotivada e que iria se apaixonar primeiramente pelo Totó e depois teria um segundo amor, que mais tarde descobriria ser o Gerson", conta a atriz.

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    Felícia (Larissa Maciel) é beijada por Gerson (Marcello Antony) em "Passione" (22/11/2010)

Formada em Artes Cênicas, com mais de 11 anos de carreira de atriz fazendo trabalhos na RBS TV, no teatro e fazendo alguns curtas, foi interpretando explosiva Maysa, da microssérie "Maysa – Quando Fala o Coração", que Larissa ganhou destaque nacional. "Realmente Maysa foi um trabalho muito forte. Para mim foi importante fazer teatro depois, poder me reciclar, renovar, o teatro revigora o trabalho do ator", destaca a atriz que fez no teatro o espetáculo "Aquelas Mulheres", dirigida por Flávio Ramos Tambellini.

No papel de Felícia, a atriz prefere não arriscar um palpite sobre o futuro de sua personagem. "Gostaria que ela fosse feliz. Ela é uma personagem do bem, tem uma índole boa, um caráter bacana, se preocupa com os outros e merece um final feliz", torce Larissa.

A Felícia de "Passione" é o extremo oposto da protagonista Maysa da microssérie "Maysa – Quando Fala o Coração". De que maneira essa diferença é importante para a sua carreira?
Todo mundo já tinha me visto fazer uma mulher forte, decidida, temperamental e poder fazer o oposto disso no trabalho seguinte é o que eu queria. É muito legal você fazer um personagem que tenha tintas fortes, que é um personagem intenso, e eu nunca tinha feito isso, e depois uma mulher tão apagada, sem brilho. Então foi um desafio. Adorei a proposta desde o início.

Depois do teatro, dos curta-metragens e da microssérie, como foi a sua experiência de estrear em uma novela?
Estou adorando e pretendo continuar. É muito legal isso de você não saber o que vai acontecer com seu personagem. Você vive essa outra vida durante um ano inteiro e sempre tem coisas novas acontecendo. É legal também porque a abordagem na forma de interpretar é diferente. Você constrói o papel baseado naquilo que você está lendo naquele momento. E não sabe se daqui a duas semanas pode ocorrer uma reviravolta. Então você prepara esse caminho.

Como funciona o seu processo de finalização de personagem entre um trabalho e outro?
É um luto, sempre que acabo um trabalho eu sofro. É como se realmente perdesse alguém querido. Porque você fica dividindo sua vida com a vida daquela pessoa por um período e, de repente, ela não existe mais. A sensação que tenho é como se fosse um amigo querido. Um amigo com o qual eu convivo intimamente e que depois vai embora. Ai ficam só as imagens.

Quais fatores são preponderantes na hora de escolher um papel que irá interpretar?
Gosto das histórias. Acho que virei atriz por gostar de contar histórias. Então sempre me desperta interesse a história que vou contar. Quem é essa "pessoa" e qual a história da vida dela? Gosto mais disso do que de um papel específico.

(Por Gabriel Sobreira)

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