Processo de Charlie Sheen contra a Warner não terá julgamento público

  • AP Photo/Brian Kersey

    O ator Charlie Sheen acena para fãs em Chicago, em foto do início de abril

    O ator Charlie Sheen acena para fãs em Chicago, em foto do início de abril

LOS ANGELES (AP) - Charlie Sheen não terá a audiência que queria para o processo de US$ 100 milhões que move por conta de sua demissão de "Two and a Half Men". Nesta quarta-feira (15), um juiz determinou que o caso será decidido por meio de arbitragem privada em vez de um julgamento público.

O juiz Allan Goodman, da suprema corte de Los Angeles, considerou que o contrato de Sheen com a Warner Bros. Television possui uma cláusula que determina a resolução de disputas por meio de arbitragem privada. A decisão deve diminuir a publicidade em torno do caso, que foi protocolado por Sheen em 10 de março, poucos dias depois de sua demissão do papel de protagonista da série de comédia.

O juiz Goodman disse em sua decisão que Sheen foi representado por advogados competentes quando assinou o contrato.

O estúdio usou o comportamento bizarro de Sheen durante entrevistas e as críticas que o ator fez ao produtor Chuck Lorre como razões para a demissão.

O papel de Sheen foi eliminado do programa e Ashton Kutcher vai participar da próxima temporada.

O porta-voz de Sheen, Larry Solters, não quis comentar o assunto e o advogado do ator, Marty Singer, não retornou ligações.

"Estamos muito satisfeitos com a decisão do tribunal", disse a Warner em comunicado.

O advogado de Lorre, Howard Weitzman, também comemorou a decisão.

"Este assunto vai agora proceder de forma ordenada, como as partes haviam concordado", Weitzman escreveu em um e-mail.

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