"Eu não quero e acabou", diz mãe de Angélica sobre relação amorosa na casa

Felipe Pinheiro
Do UOL, em São Paulo

Angélica Ramos conquistou uma vaga no "BBB15" e fez a família vibrar com a classificação da jovem moradora de Embu das Artes, em São Paulo, descrita pela mãe, Carmem Ramos, como "uma pessoa comum", que sempre trabalhou muito para ajudar em casa, onde  vive com a mãe, a irmã e os dois filhos.

"Eu só gritava, chorava muito. Agradeci a Deus e a minha mãe, que já faleceu. Minha mãe dizia para a Angélica: 'Você ainda vai brilhar muito'", diz Carmem, ao lembrar como ficou emocionada com a confirmação de que a filha estava no reality show.

Angélica conciliava a rotina de auxiliar de enfermagem com a carreira como modelo quando decidiu se inscrever pela primeira vez no "BBB". Carmem diz que lidar com a distância será a parte mais difícil, pois diz ser "uma leoa como mãe". Ela afirma já ter avisado a filha para não se envolver com qualquer um dos brothers da casa. Para ela, não existe essa possibilidade.

"Eu não quero [que Angélica fique com alguém] e ela já saiu daqui sabendo. É particular [o que conversaram], apesar de que a produção da Globo até ouviu. Não quero e acabou. Ela tem uma mãe e os filhos para respeitar", ponderou.

Após o fim de seu casamento, há cinco anos, Angélica ficou anos sem levar um pretendente em casa por decisão da mãe, que não esconde ser muito exigente.  "Homem na minha casa não entra. Precisa ser alguém de boa família", afirma. Da primeira união, a sister teve um filho, Luiz Otavio, de 7 anos. Vinícius, de 4 anos, é fruto de outro relacionamento.

Humilhação e sonho de reformar a casa

Ainda tentando se acostumar à rotina agitada por conta do "BBB", a mãe de Angélica conta que mal consegue dormir e revela que, se a filha sair do programa milionária, o principal plano será providenciar uma reforma na casa.

"A minha casa é de telha, tem uma parte da cozinha que é de laje e outra que pinga pra caramba. Independentemente do prêmio, o nosso sonho é colocar laje na casa toda, com um sobrado bem bonito porque já fomos muito humilhados por nossa casa ser a mais baixinha. Uma vez disseram para a minha mãe que devíamos arrumar a nossa casa, porque parecia uma 'maloca'. Ela sofreu muito", lamenta Carmem. Ela também pensa em comprar um carro e ajudar organizações que auxiliam pessoas com problemas de saúde.