Coringa, Aline determinou rumo do "BBB15", mas sofre efeito de anulação
E ai Turma?!
Tio Max demorou, mas voltou, correria gigante, porém não resisto deixar de vir aqui comentar o nosso jogo da vida favorito!
Desta vez venho aqui para falar de uma participante que foi a maior "coringa" desta edição, Aline. A loiraça que foi eleita para permanecer na casa em disputa com outra mega gata, Julia, teve uma breve e intensa passagem pela casa e determinou o rumo atual do jogo, direta e indiretamente.
Aline teve um romance incendiário no "BBB15" com o galã Fernando, entre precipitados "eu te amo", pedido de casamento e performances explícitas sob o edredom, a ninfeta mineira marcou sua presença com muitas polêmicas dentro e fora da casa.
Após a sua eliminação, Aline manteve suas promessas de amor e disse que aguardaria por seu amado aqui fora, isso até o jogo virar lá dentro. O que Aline desconhecia e agora sente na pele é o efeito de anulação e esquecimento por parte de quem continua confinado.
O confinamento prolongado te obriga a se sistematizar, ou seja, você toma pra si como única realidade as regras que se estabelecem lá dentro e não mais no mundo externo. Esse fenômeno ocorre geralmente em presídios, que possuem suas próprias regras e condições. Isso porque nós, seres humanos, temos a capacidade de nos adaptar ao meio no qual estamos inseridos.
Quem está dentro do casa mais vigiada do Brasil acaba esquecendo, perdendo as referências e a conexão com o mundo além dos muros do "BBB", por conta disso, a eliminação tem o peso da "morte" para quem fica, o luto é legítimo. Luto este que o viúvo Fernando amargurou e sustentou por dias, mas não por muito tempo, afinal, a vida e o jogo têm que seguir e seguiram! Carente, o bonitão acabou sucumbindo às investidas de Amanda.
Diante disso, Aline voltou atrás e afirmou: "o que acontece no BBB, fica no BBB". Isso me fez refletir. Muitos outros participantes ao saírem da casa, tiveram a mesma postura. Será que de fato, o que acontece lá dentro fica lá dentro?
Após a final do "BBB 9", todos os participantes se encontraram no hotel por conta da cerimônia de encerramento. Muitas diferenças foram resolvidas ali e outras um pouco depois. Lembro que a minha "DR" com o Ralf, que eu indiquei quando era líder ao paredão e foi eliminado, durou meses. Toda vez que nos encontrávamos, tentávamos nos entender, na verdade eu tentava fazê-lo entender que tudo isso fazia parte do esquema de jogo até que um dia ele aceitou e isso reforçou o carinho e respeito que sempre tivemos um pelo outro.
Ao assistir os famosos vídeos pós-'BBB', sempre rola também aquela infelicidade ao perceber que a pessoa que você tinha como aliada dentro da casa falava mal de você. Por mais que você queira ser soberano e ignorar tais declarações ou até mesmo o declarante, se existir uma possibilidade de encontro, a roupa suja será lavada com certeza.
Sempre faço questão de me fazer presente nas festas de encerramento de cada temporada do "BBB" para testemunhar de perto os "climões" e "barracos" mas é claro que melhor que isso, é poder confraternizar com os veteranos e novatos, afinal somos um seleto grupo de pessoas com afinidades exclusivas.
Portanto, esse discurso de "o que rola na casa fica na casa" é balela e estando eu nessa final, farei questão de ver de perto o reencontro entre os casais e aliados que foram desfeitos pelas eliminações e se possível, conto para vocês o resultado disso!
Até o próximo, Turma!