Top 10: Os maiores erros e as decepções da TV em 2014

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Fazer lista de erros e decepções do ano na TV, infelizmente, não é muito difícil. Sobram opções. Ainda assim, sei que é algo muito pessoal. Cada um tem a sua. Listas deste tipo, seja de melhores ou de piores, são carregadas de subjetividade. Por isso, terei o maior prazer em acolher os comentários e observações dos leitores, apontando as injustiças das minhas escolhas e me lembrando do que esqueci (Mauricio Stycer)
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Domingo Show: Lançado em março, com o único objetivo de elevar a audiência da Record aos domingos, o programa comandado por Geraldo Luis foi palco de todo tipo de exagero, exploração de dramas variados, sensacionalismo explícito e boas doses de desfaçatez, como quando debateu a sério se Michael Jackson ainda está vivo. Um momento engraçado ocorreu quando Rafinha Bastos, convidado do programa, reclamou ao vivo do sensacionalismo da atração Mais
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Tá na Tela: Desde a estreia, em agosto, Luiz Bacci parecia imbuído da missão de levantar a audiência vespertina da Band a qualquer preço. Para isso, o "menino de ouro" não teve o pudor de recorrer aos mais baixos artifícios. Gritando, fazendo suspense, largando assuntos pela metade, conversando com espíritos, o apresentador ganhou a fama de rei da "bacciaria". Ao que parece, o programa não voltará em 2015 Mais
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Caso Encerrado: A trajetória deste programa na grade do SBT dá uma ideia de sua qualidade. Lançado em meados de fevereiro, saiu do ar duas semanas depois, em março. Após esta estreia nada impactante, já voltou e saiu da grade outras vezes. Trata-se de um programa de brigas em um auditório, mediadas por uma "juíza" mal-humorada. Feito para o mercado hispânico nos Estados Unidos, é sensacionalista e de péssimo gosto. Para o brasileiro ainda tem o agravante de ser dublado Mais
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The Bachelor: A principal estreia da RedeTV!, em 2014, ocorreu em novembro. Isso já dá uma boa ideia de como anda a emissora. O programa, exibido nos Estados Unidos desde 2002, oferece a um solteirão a chance de escolher uma mulher entre duas dúzias de candidatas. A versão brasileira, bem tosca, promete tudo o que o espectador pode imaginar -- inclusive sexo, que está liberado. É mais uma atração que diverte mesmo quando não tem esta intenção Mais
Paulo Belote/Globo
Em Família: Anunciada pela Globo como a última novela de Manoel Carlos, foi uma grande decepção. O autor defendeu até o fim que, como todas as suas novelas, "Em Família" foi uma história baseada em diálogos de qualidade. Não enxergou, porém, que desta vez faltaram boas histórias e uma direção mais intensa. Sobraram conversas longas e cansativas. Pecado mortal, a trama não repercutiu, não provocou polêmica (com exceção do "beijo lésbico") e, muitas vezes, deu sono Mais
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Arena SBT: Em ano de Copa do Mundo, a emissora de Silvio Santos estreou em março um programa de auditório de duas horas sobre esportes, área que sempre negligenciou. Como outros atrações de rádio e TV já fizeram, o "Arena SBT" tentou misturar humor, música e jornalismo com um time fixo e atrações convidadas. Não deu certo. Muito longo, com um auditório histérico, serviu especialmente para mostrar o talento de Porpetone como imitador. Em julho, de forma abrupta, sem aviso, o programa saiu do ar Mais
Antônio Chahestian/Divulgação/Record
Programa da Sabrina: Principal contratação da Record em 2014, a ex-integrante do "Pânico" ganhou um programa para chamar de seu aos sábados, a partir de abril. Muito bem produzida, a atração me decepcionou pela falta de originalidade e por explorar pouco os talentos da "japa mais querida do Brasil". Sabrina está comandando uma espécie de genérico de programa de auditório, com a mesma cara de inúmeros outras atrações do gênero Mais
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Geração Brasil: Novela difícil, abordou como tema principal o universo da tecnologia, dos nerds, abusando de um humor até certo ponto sofisticado, com referências ao universo pop, igualmente distantes do senso comum, além de personagens muito pouco convencionais. Mais do que atenção, o texto de Izabel de Oliveira e Filipe Miguez, os mesmos da divertidíssima "Cheias de Charme", exigia cumplicidade do espectador. Não funcionou. Pouca repercussão e uma audiência medíocre Mais
Divulgação/Band
Sabe ou Não Sabe: A Band comprou os direitos de um formato estrangeiro, exibido com sucesso na Argentina, mas com um pequeno problema: o SBT já exibia antes um quadro quase idêntico, chamado "Patricia Tá na Rua". Apresentado pelo boa gente Andre Vasco no início da tarde, a atração nunca decolou, de fato, além de sempre deixar a impressão de "deja vu". "Sabe ou Não Sabe" é desses programas que passam sem deixar maiores marcas Mais
Reprodução/RedeTV!
Carnaval da RedeTV!: O melhor pior programa da TV brasileira contou com uma mudança importante em 2014. Saiu o bizarro Dr. Rey, entrou a desinibida Andressa Urach. A ex-vice-Miss Bumbum fez uma série de entrevistas surreais, quase sempre girando em torno do assunto preferido do programa. "Esse bumbum é natural?'' "Não. Comprei."' "Gente, é prótese." "Gira o bumbum. Arrasou. Na trena, deu 110 cm?" Tomara que Urach esteja recuperada a tempo do Carnaval 2015