"Esqueceram de mim" rural: quem cuidou do Sinvalzinho? "América" terminou na sexta-feira (4) mas continua rendendo polêmica, agora sobre quem foi responsável pela não-exibição do beijo gay no último capítulo. A autora Glória Perez diz uma coisa, a TV Globo diz outra e eu digo uma terceira: não boto muita fé em briga de parceiros fiéis e cheios de interesses comuns. Assim, vou poupar o leitor de especulações estéreis sobre o assunto. Mas vou, porém, aproveitar para falar mais um pouco da novela. É que tantos leitores chamaram atenção para uma mancada fenomenal do último capítulo e omitida da coluna de sábado (5), que me sinto obrigado a fazer o adendo. Não é bem um "erramos", e sim um "deixamos escapar"; mas agradeço aos que deram o toque. Quando a breteira exilada Ellis (Sílvia Buarque) reapareceu na casa da viúva Neuta e quis ver o filho Sinvalzinho, trouxeram-lhe um bebezinho de colo. Mas quando ele nasceu, Sol ainda nem esperava o Chiquinho, que nesse mesmo dia da volta de Ellis, já estava até recuperado da cirurgia do coração. Portanto, o Sinvalzinho não poderia estar tão pequeno! Uma explicação plausível --pelos padrões de "América"-- é que o pessoal da casa (inclusive a avó do menino) ficava tão entretido com rodeios e bailes que esquecia de alimentar o pobrezinho. Afinal, tendo bem mais de um ano de idade, ele não deveria mais estar no colo, e sim correndo pela casa, talvez até já treinando para ser peão -montado num gato ou num fox paulistinha. | | |