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18/11/2005 - 15h00
Juliana Silveira diz que ficou mais madura depois de "Floribella"

FABÍOLA TAVERNARD
Do PopTevê


Surpresa é uma palavra que volta e meia surge na vida da atriz Juliana Silveira. Quando tinha 13 anos, foi a uma gravação do programa da Angélica apenas para se divertir e acabou convidada para trabalhar como 'angeliquete'. Também não havia nada programando anos depois quando, de tênis e camiseta, resolveu, de uma hora para outra, se casar numa capelinha de Los Angeles, nos Estados Unidos. Agora, aos 25 anos, também não tinha como imaginar que teria como saldo, depois de interpretar a doce Flor em "Floribella", um tênis com sua marca, um CD com 110 mil cópias vendidas, uma boneca à sua imagem e semelhança e, não menos importante, um pé quebrado. "As crianças vêm falar comigo como se eu fosse a Flor. Elas não separam ator de personagem", diverte-se. A única 'surpresa negativa', a fratura no pé, a atriz conseguiu ao pular para comemorar o fim da última cena desse ano.

Nem a estréia como atriz, numa participação em "Pecado Capital", ou o papel de protagonista na novelinha adolescente "Malhação", causaram tantas mudanças na vida de Juliana. Depois de largar um contrato com a Globo para viver a 'Cinderela de tênis', ela percebeu que o trabalho lhe exigiria dedicação dobrada.

Não que Flor seja um personagem profundo, repleto de nuances. Ao contrário. A mocinha pode ser definida basicamente como sonhadora, romântica e ingênua, com rompantes de esperteza. Mas a proposta da novela é que é um tanto diferente. Juliana teve aulas de canto, já que a heroína da trama é vocalista de uma banda. Sua agenda é dividida entre gravações e shows, e não passou de um mês o período de férias entre o fim da primeira e o início da segunda temporada de gravações. "Fiquei mais madura, me descobri. E criança é sempre sincera. Se não gosta, fala mesmo", salienta a atual estrela da Band.

A emissora, aliás, com o conto-de-fadas moderno, deu seus primeiros passos na dramaturgia e atingiu uma média de cinco pontos no Ibope --uma vitória. Veja a seguir uma rápida entrevista com Juliana Silveira:

Como você avalia sua participação em "Floribella"?
Juliana Silveira - Com certeza descobri que posso fazer coisas que jamais imaginei. Quando soube das cenas de canto, perguntei à produtora de elenco se alguém me substituiria, e ela disse que não, que eu mesma faria. Mas me tranqüilizou, dizendo que não haviam grandes pretensões. E o reconhecimento das crianças é muito bom, porque no horário da novela não há nada voltado para elas na TV aberta.

Você sempre quis ser atriz?
JS - É justamente por considerar a infância a fase mais verdadeira da vida, que mais uma vez digo que estou surpresa com os rumos que tomei. Nunca fui de pegar os vestidos e sapatos da minha mãe e exigir todas a atenções da família voltadas para mim enquanto mostrava meus dotes artísticos. Tudo aconteceu meio por acaso. Jamais sonhei em ser atriz. Fui aprendendo a gostar com o tempo.

Como será a nova fase da novela "Floribella"?
JS - Eu continuo interpretando a Flor. Teremos algumas mudanças, com a saída de uns, permanência de outros e entrada de novos personagens. Mas a fórmula de um "mundo de sonhos" com poções, fadas e acontecimentos mágicos, continua. E farei par romântico com o personagem do Mário Frias, já que o Fred, do Roger Gobeth, não continua nesta fase. E é agora que apostamos na fidelização do público.

Você ainda era contratada da Globo quando foi chamada para os testes na Band. Hoje, como avalia a troca de emissora?
JS - Claro que me deu um frio na barriga. E a Globo, por ser a maior emissora do país, causa aquela sensação de segurança. Mas gostei da idéia porque sempre gostei de trabalhar para as crianças, e seria totalmente diferente de tudo que já fiz. Como sou muito nova, acho que tenho de arriscar no que eu acredito.



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