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22/10/2008 - 17h33
Bruno Garcia fala sobre Galvão, o "vilão do bem" de "Três Irmãs"

PopTevê

Em "Três Irmãs", Galvão, personagem de Bruno Garcia, é um mistério. Mesmo sendo capaz de armar qualquer trapaça para conseguir o que quer, ele se mostra extremamente cuidadoso com o irmão, Xande (Dudu Azevedo), e faz tudo pela filha Juliana (Juliana Schalch). "Ele é um vilão com possibilidades de redenção e gosta realmente da Alma", acredita Bruno, referindo-se à personagem de Giovanna Antonelli.

Luiza Dantas/Carta Z Notícias
Para Bruno Garcia, Galvão é um vilão com possibilidade de redenção
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Filho de um alpinista social que fez uso de pequenas falcatruas para crescer na vida, Galvão carrega no DNA a tendência para armações. Um bom exemplo foi quando enganou Alma, levando a morena a acreditar que Gregg (Rodrigo Hilbert) estava tendo um "affair" com Valéria (Graziella Moretto). Apesar disso, o empresário tenta passar para a filha valores morais típicos de um pai zeloso. "Ele é dedicado a criar a filha da melhor maneira que acha possível e faz o que pode", garante.

Há apenas um mês no ar, o bem articulado ator diz que ainda está descobrindo coisas sobre seu personagem. "Ele está sempre surpreendendo, para o bem ou para o mal. Me baseei na sinopse para compor o personagem, mas ainda o estou construindo", conta ele, que aceitou o papel antes mesmo de saber do que se tratava. Chamado por Dennis Carvalho, diretor da novela, Bruno Garcia não pensou duas vezes. "O convite vindo de alguém a quem você admira é um estímulo para fazer um trabalho, mesmo que você não saiba qual é seu personagem", explica, empolgado.

Mas nem sempre as coisas caem do céu. Para viver o Pedro de "Queridos Amigos", por exemplo, o ator precisou realizar vários testes até ser escolhido para o elenco da minissérie. Depois de interpretar muitos personagens cômicos, Bruno sentiu que estava na hora de ir para o drama. "Não só por exercício, mas também para as pessoas lembrarem que atuo em outros gêneros", garante o ator com diversas comédias em seu currículo. Ele também trabalhou em novelas como "Kubanacan", "Pé Na Jaca" e "Bang Bang", além do seriado "Sexo Frágil", entre outras produções marcadas por textos recheados de humor.

Apesar de ser sua especialidade, Bruno acredita que fazer comédia é mais difícil do que drama. "A comédia exige mais precisão técnica e uma velocidade específica para você dizer um texto. Todo mundo acha que basta ser engraçadinho, mas ser bom no humor não significa, necessariamente, ser bem-humorado", pondera o ator, que destaca Ben Silver de "Bang Bang" como seu papel mais importante. "A novela mudou de autor algumas vezes. O elenco teve de acompanhar todas as mudanças. Nós demos duro e fomos heróicos", glorifica-se.

Foram também os vários comercias que Bruno fez na década de 80, rodados no Nordeste do Brasil, que impulsionaram sua entrada na teledramaturgia. Com a própria imagem desgastada depois de tanta publicidade, o ator precisava dar um novo rumo em sua carreira. "Ou eu ia abrir uma produtora e dirigir comerciais, ou ia me reciclar", pontua. Com um "video book"
nas mãos rumo ao Rio de Janeiro, Bruno Garcia surpreendeu diretores e rapidamente foi convidado para fazer uma participação em "Felicidade", sua primeira novela, em 1991. "Na época o 'video book' não era uma coisa comum e foi um sucesso", recorda.

Depois de 27 anos de trabalho, Bruno confessa adorar iludir as pessoas através dos personagens que interpreta. "Eu finjo ser outra pessoa e o público acredita. Esse é o melhor lado da profissão", encanta-se. Mas ser alguém conhecido também pode significar ter a privacidade ameaçada. "Acho chatíssimo quando o chopinho que você toma com os amigos vira notícia. E não tem muito o que fazer, tenho de tomar chope em outro lugar", conforma-se ele, que também já experimentou o outro lado: o da direção. "Os diretores que já atuaram são mais entendedores da alma do ator. E quando o ator dirige, descobre dificuldades da direção", analisa.

(Por Luana Borges)




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