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16/10/2008 - 02h08
Giulia Gam fala de Diva e revela: "eu sabia que Flora era a assassina"

PopTevê

Diva, a personagem de Giulia Gam na novela "A Favorita", é tudo, menos previsível. No início, esperava-se que ela fosse morrer de alguma doença, mas ela acabou se tornando uma peça importante na história central. "Sempre trabalhei em banho-maria porque nunca sei para onde a personagem pode ir", explica a atriz. Mas mesmo com tantos segredos, a revelação do responsável pelo assassinato de Marcelo (Flávio Tolezani) não pegou Giulia de surpresa. "Eu sabia que a Flora era a assassina. Fico aliviada em não ter mais que guardar isso", confessa aos risos.



Para ela, prisão sempre foi coisa de cinema. Mas ao interpretar Diva, a atriz pôde sentir na pele o clima pesado de uma cela. Várias cenas foram gravadas em uma área desativada da penitenciária Frei Caneca, no Rio de Janeiro. A Globo limpou a locação, mas deixou as fotos coladas pelos presidiários que ali estiveram. "Foi impressionante gravar lá e foi bom porque tudo aquilo contribuiu para que a novela ficasse crível", analisa Giulia, que se divertiu quando teve de cair na pancadaria com as outras presidiárias da novela. "Foi engraçado ver os técnicos olhando um monte de mulher se batendo", diverte-se.

O universo de sua personagem é completamente oposto aos papéis nos quais a atriz iniciou a carreira. Aos 15 anos, ela foi a protagonista feminina em "Romeu e Julieta", de Shakespeare, quando entrou para o grupo teatral Macunaíma. "A gente participava dos principais festivais do mundo. Naquela época, eu achava que a vida seria sempre assim", lembra.

Com 27 anos de carreira, Giulia Gam chegou a hesitar antes de aceitar um papel na tevê. Mas, apesar de estar muito envolvida com o teatro, não resistiu quando surgiu a oportunidade, em 1987, de viver a Jocasta jovem em "Mandala", de Dias Gomes. "Achei bacana porque falava dos anos 60 e eu pude estar perto de atores como Mário Lago e Paulo Gracindo", orgulha-se ela que, no ano seguinte, interpretou a conflituosa Luísa, em "O Primo Basílio". Mas a idéia de que estava traindo Antunes Filho, diretor do grupo Macunaíma, do qual ainda fazia parte, não saía de sua cabeça. "Achava que estava me vendendo para o sistema, para a Globo. Mas hoje vejo que era uma bobagem, que poderia ter me divertido mais e ficado com menos culpa", arrepende-se.

A Diva deu uma guinada na história. Isso estava previsto desde o início?

Na primeira versão, ela morreria na cadeia e isso possibilitaria que a Donatela saísse em seu lugar. Mas depois o João Emanuel conversou comigo e disse que seria interessante manter a Diva na trama. Para isso, ele teria de criar uma história porque, a princípio, a função dela acabaria ali. Ele perguntou se eu toparia e claro que aceitei. É uma honra saber que a personagem ficou tão bacana.

Você já interpretou diversos personagens ao longo de 27 anos de carreira. O que te instiga na hora de aceitar um papel?

Acho que sempre tem de haver alguma identificação com ele, algo que te cause curiosidade. Agora os personagens me interessam mais, mas antes o que me fazia escolher eram as pessoas que estariam envolvidas no projeto.
Muitas vezes eu faço um papel até menor, mas dentro de um projeto que acho interessante. Com a Diva foi um pouco isso.

E qual foi seu papel mais marcante?

A Dona Flor foi muito importante porque eu tinha de descobrir uma sensualidade discreta em mim. Foi uma responsabilidade grande porque além do romance, tinha o filme com a Sonia Braga. Acho que era inesperado eu fazer a Dona Flor, e ficou bom. As pessoas gostaram, pelo menos...

Além de tevê, você faz muito teatro e cinema. Onde prefere estar?

É uma questão de momento e são técnicas diferentes. Mas como me formei em teatro, é onde me sinto mais em casa, apesar de exigir mais de mim. O teatro é quase como um sacerdócio e esse peso cria uma autocensura grande. Mas é onde me sinto mais forte.

O que você ainda tem vontade de fazer?

Queria ter coragem de dirigir alguma coisa, talvez um documentário. Mas também tenho outras paixões. Hoje, se desse, começaria a estudar Medicina, mas acho que se me formasse com a idade que tenho, iria acabar cuidando de mim mesma. Teria de ser geriatra...

(Por Luana Borges)




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