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21/08/2008 - 18h28
Na época de "Top Model", ficava com dez em uma noite e ninguém fotografava, diz Marcelo Faria

Do PopTevê

Divulgação

Marcelo Faria no papel do pedreiro Robson, de Beleza Pura

Marcelo Faria no papel do pedreiro Robson, de Beleza Pura

Aos 15 anos, Marcelo Faria resolveu deixar a prancha de surfe um pouco de lado e se dedicar à interpretação. Só que ele não tinha noção da seriedade do ofício. Ao estrear em "Top Model", aos 18, a combinação trabalho, praia e "galera" não podia ser mais atraente.

Mas o tempo passou e o ator que era visto como o típico "garotão", cresceu, amadureceu e hoje, aos 36 anos, fala com seriedade sobre a carreira e o atual trabalho na TV --o Robson de "Beleza Pura".

Demonstra tranqüilidade também ao avaliar sua trajetória e os projetos, que não são poucos. "A cobrança é minha comigo mesmo de pegar personagens diferentes. Quando converso com o pessoal da Globo, digo que vou ser surfista a vida inteira, mas faço qualquer papel. É só eles me darem", diz.

Do atual papel, aliás, Marcelo não tem do que reclamar. Afinal o casal Robson e Rakelli, intepretada por Ísis Valverde --a atual namorada de Faria--, é responsável pelos melhores momentos cômicos da trama. Os dois, com personalidades totalmente diferentes --ele é um pedreiro conservador, machista, e ela é completamente espevitada--, não se desgrudam. Ou, quando isso acontece, o casal sofre horrores pela separação. "É a parte leve e gostosa. Ninguém quer chegar em casa do trabalho e ver drama. Nosso núcleo gera aventura e ação, que movimentam a história", avalia.

Além da novela, o ator está em cartaz até o final do mês no Rio de Janeiro com a peça "Dona Flor e Seus Dois Maridos", dirigida por Pedro Vasconcellos e inspirada na obra de Jorge Amado. Na pele de Vadinho, que ele define como "o papel de sua vida", Marcelo, ao lado de Carol Castro, como Dona Flor, e Duda Ribeiro, como Teodoro, forma o mais famoso triângulo amoroso da literatura brasileira. "Apaixonei-me pelo Vadinho há anos, mas não me sentia preparado para interpretá-lo. De três anos para cá me dediquei, fui buscar aquilo que sabia que faria a diferença na minha vida, e está fazendo", garante ele, que viaja Brasil afora com o espetáculo a partir de setembro.

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Marcelo Faria com Ísis Valverde, que interpreta Rakelli, personagem que roubou a cena na novela

Pergunta - Apesar de não ser o protagonista, seu personagem ganhou grande destaque na novela. A que você atribui isso?
Marcelo Faria - À dobradinha com a Ísis, que tomou conta da trama. Nosso núcleo também é sensacional, nos entrosamos para dar às cenas a maior naturalidade possível.

Pergunta - Você começou a carreira novo, em "Top Model''. Foi complicado lidar com a fama naquela época?
Faria - Pirei completamente. Era uma loucura e o melhor é que na época ainda não tinha internet. Era ótimo porque, sem essa cultura de paparazzi, eu fazia o que queria no Rio de Janeiro. Ficava com dez meninas em uma noite e não tinha câmara me fotografando. Profissionalmente falando, fui aprendendo muita coisa ao longo do tempo, entendendo o sistema da empresa, vendo como as coisas funcionavam. Eu era muito garoto, sempre recorria ao Roberto Talma, ao Paulo Ubiratan. Às vezes discutia, brigava... Era moleque, né?

Pergunta - Por isso você tinha fama de encrenqueiro...
Faria - Por isso foi tão difícil para mim e para os atores da minha geração aceitar essa quebra de privacidade. Discuti e briguei para caramba. Mas aí a gente cresce e percebe que não tem saída, vamos nos moldando pela maneira de lidar com a imprensa. Vai viver a vida do jeito que tem de viver. Se você escolheu ser isso, agüenta! Não me imagino fazendo outra coisa, amo a minha profissão.

Pergunta - Na peça, há um momento em que você fica nu. Como lida com tamanha exposição?
Faria - O Vadinho não poderia estar de sunga. Você lê o livro e vê que aquilo não é gratuito, porque ele é um espírito. Não fui eu que criei isso. A idéia não foi "vamos colocar o Marcelo pelado para ganhar uma grana". Apesar da censura ser de 18 anos, há um limite para o público, não dá para ser "sexy time". Sinceramente, isso é mais fácil para mim do que se eu tivesse de interpretar um homossexual. Eu não sei fazer, teria medo e teria de aprender para não ficar falso.

Pergunta - Você se diz realizado ao viver o Vadinho. Mas, como é jovem, deve ter maiores anseios para a carreira. O que ainda pretende realizar?
Faria - Meu maior desejo era esse mesmo. Mas é claro que tenho vontade de viver grandes personagens na TV. Um protagonista ou quem sabe um vilão. Também quero fazer três filmes com meu pai me dirigindo e estou escrevendo o roteiro de um longa que quero produzir no ano que vem. Além disso, vou produzir três peças em 2009 com o Pedro Vasconcellos, meu sócio.

(Fabíola Tavernard)




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