| 10/12/2007 - 19h14 "Sonho viver uma psicopata", diz Priscila Fantin Do PopTevê Luiza Dantas/CZN Priscila Fantin, que voltou aos papéis contemporâneos, após uma seqüência de novelas de época | Beatriz, personagem de Priscila Fantin em "Sete Pecados", já passou por muita coisa na novela. Esbanjou sofisticação em sua fase mais patricinha e armou planos mirabolantes para conseguir o amor de Dante (Reynaldo Gianecchini). Já chorou, se fez de vítima, humilhou os menos favorecidos e soltou boas gargalhadas quando atingiu seus objetivos.
Concebida como a personificação dos sete pecados, o que se percebe na reta final da trama é que a "protagonista-vilã" foi do luxo ao lixo. Literalmente. "Ela ainda tem muito o que aprender até entender o que é amar de verdade", avalia Priscila.
Após reencontrar seu pai, Flávio (Paulo Betti), Beatriz levou uma rasteira da vida. Ao perceber que a filha havia se tornado uma megerinha inveterada, ele resolveu lhe dar uma lição justamente em seu ponto fraco: dinheiro. Flávio tirou todos os seus bens e a forçou a levar uma vida para lá de simplória ao lado de Dante.
Mas nem as seguidas lições de moral que vem tomando fazem com que Beatriz --agora uma garçonete-- deixe de ser petulante. "Até agora, ela só meteu os pés pelas mãos", analisa. Mas é justamente na arrogância e na variedade de emoções sofrida pela vilãzinha ao longo da história, que Priscila acredita estar a riqueza da personagem.
Beatriz é o primeiro papel contemporâneo de Fantin desde 2001. Após deixar um intercâmbio estudantil nos Estados Unidos para estrear na TV em "Malhação", em 1999, a soteropolitana criada em Belo Horizonte atuou em "As Filhas da Mãe", e daí em diante só interpretou protagonistas de novelas de época.
A primeira delas foi a sofredora Maria de "Esperança" --que lhe rendeu um prêmio de Melhor Atriz. Depois, a malvada Olga de "Chocolate com Pimenta", de Walcyr Carrasco. Emendou com "Alma Gêmea", do mesmo autor, e na minissérie "Mad Maria", como Luísa. Com "Sete Pecados", ela comprova ter entrado no time das "queridinhas" de Walcyr. "É bom ter afinidades com o autor, temos uma troca boa. E ele já me disse que a Beatriz é exatamente como ele imaginava", gaba-se. Após a novela --que a partir de fevereiro dará lugar a "Beleza Pura", de Andrea Maltarolli--, Priscila está decidida a estrear no teatro. A atriz também não vê a hora do lançamento de seu primeiro filme, "Orquestra de Meninos", de Paulo Thiago. O longa, que foi rodado em 2006, baseia-se numa história real e tem previsão de estréia para março. Na história, ela é Creuza, braço-direito do maestro de um grupo musical no Nordeste. "Quando tenho um novo personagem, me envolvo e me dedico completamente. Mas sonho viver uma psicopata", avisa, ainda sem novos planos para a TV. - Mais
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