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02/05/2007 - 20h00
RedeTV! investe como a Globo para produzir "Desperate Housewives" brasileira

MARINA CAMPOS MELLO
Da Redação

Divulgação/RedeTV!

Elenco de Dona de Casas Desesperadas, versão brasileira da série Desperate Housewives

Elenco de Dona de Casas Desesperadas, versão brasileira da série Desperate Housewives

Na manhã desta quarta (2), a RedeTV! apresentou à imprensa as atrizes que encarnarão as desesperadas da versão brasileira de "Desperate Housewives". O canal começou a gravar na semana passada a série "Donas de Casa Desesperadas", que, segundo Amilcare Dallevo, presidente da RedeTV!, é o primeiro passo para a implantação de um núcleo de teledramaturgia do canal.

O canal está apostando alto no projeto. A série será dirigida pelo cineasta Fábio Barreto e serão investidos, só pela RedeTV!, cerca de US$ 215 mil por episódio. O valor equivale ao gasto da Globo nos capítulos de suas minisséries.

A série, segundo Marcelo Carvalho, vice-presidente do canal, deve servir de alternativa para o público que não quer acompanhar novelas. "Não queríamos ser mais um a fazer novelas. Para nosso ingresso na dramaturgia, a opção é fazer séries. As novelas estão com menos audiência do que no passado e têm um publico menos qualificado.", disse. Apesar de pretender ser uma alternativa à programação habitual da TV aberta, a RedeTV! não quis bater de frente com as novelas e exibirá o seriado aos domingos, às 22h.

O público, no entanto, ainda vai ter que esperar um pouquinho para conhecer as donas-de-casa brasileiras. A equipe passará os próximos quatro meses na Argentina, onde também foram produzidas as versões argentina e a co-produção entre Colômbia e Equador. A estréia está prevista para a segunda quinzena de agosto.

O dinheiro

O investimento da RedeTV! no projeto é aproximadamente US$ 5 milhões, cerca de US$ 215 mil por cada um dos 23 episódios da primeira temporada, todos gravados em alta definição e adaptados para transmissão digital. Os números são grandiosos. Para se ter uma idéia, a Globo gastou aproximadamente US$ 250 mil dólares por capítulo na minissérie "Amazônia", uma superprodução que mobilizou metade de seu elenco.

O projeto é realizado em parceria com Buena Vista International, do grupo Disney, responsável pela produção. A cargo do canal brasileiro ficou a adaptação do roteiro, direção e escalação do elenco. A escolha do elenco, aliás, foi uma das razões para que a versão brasileira demorasse a sair do papel --houve grande dificuldade para definição dos nomes e a última cartada para tentar atrair a audiência e ganhar prestígio foi a contratação de Sônia Braga.

As desesperadas

Divulgação

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Alice Monteiro (Sônia Braga) se suicida e narra a trama do além

A atriz, que voltou ao Brasil para trabalhar na novela "Páginas da Vida", conduzirá a trama no papel de Alice Monteiro --no original, a suicida Mary Alice (Brenda Strong). Alice se mata no primeiro episódio e passa a narrar a vida de quatro de suas vizinhas que tentarão desvendar as razões de sua morte.

Uma das moradoras do bairro de Arvoredo, que substitui o subúrbio de Wysteria Lane, é a atrapalhada Susana Mayer, papel de Lucélia Santos, atriz que adapta ao Brasil os trejeitos da confusa Susan Mayer, interpretada por Teri Hatcher. O charme da romântica divorciada, mãe de uma menina de 14 anos, acaba atraindo problemas e o seu misterioso vizinho Paulo Monteiro (Paulo Reis).

Bree, a mais complexa das personagens na série americana, será Elisa, vivida por Viétia Zangrand. Formal e de família tradicional --uma quatrocentona, como define Viétia--, Elisa passa por dificuldade e finge não se abalar com os problemas, mas acaba quase envenenando o próprio marido.

Franciely Freduzeski interpretará Gabriela Solis --Gabrielle no original, vivida pela sensual Eva Longoria, revelada por sua atuação em "Desperate Housewives". Completam o grupo Isadora Ribeiro, que será a Edie Britt brasileira e Teresa Seiblitz, que ganha o papel da premiada Felicity Huffmann e interpreta Lígia Salgado, a nossa Lynette.

O texto

Mas, apesar das novas caras, aqueles que já conhecem a versão americana não devem esperar surpresas nem novos mistérios na trama. O diretor Fábio Barreto define a adaptação do texto americano como "tradução". "O texto americano é um prato cheio. Não há muito por que modificá-lo. Nosso trabalho foi sobretudo de ajustar expressões idiomáticas, adaptar aspectos e referências culturais e transportar o timing da comédia americana para o timing do humor brasileiro", explica.





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