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29/11/2006 - 20h38
TV Cultura fecha acordos para inaugurar indústria de animação no Brasil

MARINA CAMPOS MELLO
Da Redação

Divulgação

Cena da animação Mitos do Mondo

Cena da animação Mitos do Mondo

A TV Cultura anunciou nesta quarta-feira (29) o lançamento do projeto "Anima Brasil", iniciativa que visa inaugurar a indústria de animação infantil no país, através de parcerias de co-produção e exibição entre produtoras independentes brasileiras e canadenses.

Os primeiros frutos da parceria, que conta com o apoio do governo do Canadá, são as séries de animação "Anabel", "Mitos do Mondo", "Riff e Raff" e "Magnitika", que entram em produção a partir do ano que vem e devem ir ao ar em 2008 (conheça as séries).

"O Brasil sempre viveu de ações isoladas na animação infantil. Nunca houve incentivo público para uma produção continuada. Nós praticamente importamos 100% do que está nas grades das nossas TVs", diz Marcos Mendonça, presidente da TV Cultura.

Para alterar este cenário, a TV Cultura fechou acordo para estimular a produção independente: 215 pequenas e médias empresas que vivem sobretudo de publicidade foram chamadas a se cadastrar para participar do projeto.

Além de fornecer séries de animação com características culturais brasileiras para o mercado interno, o projeto tem o objetivo de suprir a demanda externa -segundo os produtores, as séries de animação "viajam" facilmente pelo mundo e são facilmente assimiláveis pelas crianças, independentemente de origem e nacionalidade. "No mundo inteiro, as TVs têm que preencher horas e horas de programação. É enorme a necessidade de produtos infantis de qualidade", diz Ivan Isola, coordenador de produção cinematográfica da TV Cultura.

Divulgação

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Cena da co-produção Riff e Raff

"Com séries de TV, a gente consegue competir no mercado internacional", diz Tiago Mello, da RD Digital Mixer, que produzirá a série "Riff e Raff". "Uma vez vendido o produto, ele está na TV divulgando uma marca brasileira, sem necessidade de gastar milhões em promoção e lançamento, como ocorre com o cinema, por exemplo", explica.

O Brasil, no entanto, ainda não atende a um dos principais pré-requisitos do mercado internacional, que é a produção em escala, nem tem a expertise em distribuição internacional. A parceria com o Canadá, o segundo maior produtor de animações do mundo, deve suprir essas deficiências. "Fomos procurar no Canadá a tecnologia de como gerir esta produção", diz André Breitman, produtor executivo da série "Mitos do Mondo".

Ivan Isola explica ainda que os canadenses serão responsáveis pelo desenvolvimento do roteiro, distribuição internacional, colocação de voz em inglês e sonorização. Já os brasileiros responderão pela criação, direção e animação. "Queremos viabilizar no Brasil um novo negócio que, além de sua importância cultural, traga reflexos significativos na empregabilidade e no volume de recursos movimentado", diz Marcos Mendonça.

De acordo com os produtores, cada uma das séries, composta por 52 episódios de 11 minutos, deve empregar diretamente pelo menos 50 animadores e custará cerca de US$ 5 milhões. Os quatro primeiros lançamentos já têm exibição garantida no Brasil --pela TV Cultura-- e no Canadá. Os produtores esperam que as séries gerem lucros pela venda em outros países e pelo licenciamento de produtos relacionados, como brinquedos, roupas e jogos.




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