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08/11/2006 - 22h30
Confira as sinopses e datas de exibição dos episódios da série "Antunes Filho em Preto e Branco"

Da Redação

Divulgação

Tony Ramos em cena de A Implosão

Tony Ramos em cena de A Implosão

Uma das mais importantes experiências televisivas no Brasil, a série "Antunes Filho em Preto e Branco", volta à grade da TV Cultura a partir desta quinta-feira (09). A exibição da série de 16 programas, que se tornou objeto de estudos acadêmicos, é uma oportunidade para conhecer a ousada e inovadora obra de TV do diretor teatral Antunes Filho. (leia mais).

Confira abaixo as sinopses e datas de exibição dos programas da série:

09/11 - A Casa Fechada, de Roberto Gomes, 1975. Com Denise Stoklos, Karin Rodrigues, Jofre Soares, Jairo Arco e Flexa, Dina Lisboa, Luiz Linhares, Paulo Deo, Elisio Albuquerque e Elizabeth Savalla.
Numa casa desabitada de uma pequena cidade, acontecimentos misteriosos aguçam a curiosidade dos moradores que pouco a pouco vão revelando suas personalidades.

16/11 - A Implosão, de Consuelo de Castro, 1976. Com Tony Ramos, Maria Eugênia de Domenico, Célia Olga, Luiz Parreiras, Marly de Fátima, Rildo Gonçalves, Anamaria Dias e Regina Braga.
Em "A Implosão" a autora traça um paralelo entre a primeira implosão de um prédio em São Paulo, o edifício Mendes Caldeira, em novembro de 1975, e o desmoronamento de um casamento, sufocado pelas necessidades econômicas e problemas de relacionamento que acabam por levá-los de um progressivo afastamento até uma solidão a dois.

23/11 - Alô, Alguém aí?, de William Saroyan, 1975. Com Antonio Fagundes, Beth Goulart, Oswaldo Campozana, Michelle Naili e outros.
Escrita em 1942, a obra retrata o drama da comunicação do ser humano enfocado num pobre vilarejo do Texas. O encontro e desencontro de vidas marginais. O conflito estabelecido entre o poder da rotina e as transgressões de seres atormentados.

30/11 - Reveillon, de Flávio Márcio, 1976. Com Nathália Timberg, Edney Giovenazzi, Ângela Valério, Ênio Gonçalves e Reinaldo Rezende.
Um clima mórbido e patético --que não exclui uma delicada nota poética--domina o "Reveillon" de uma família de classe média, oprimida pela cidade grande. Sua angustiante e infrutífera luta pela sobrevivência determina a escolha dessa data festiva para por fim a uma situação insustentável, levando a um desfecho totalmente inusitado.

07/12 - O Torniquete, de Luigi Pirandello, 1978. Com Raul Cortez, Lilian Lemmertz, Sylvio Zilber e Edna Falchetti.
"O Torniquete" retrata o desenrolar de um triângulo amoroso onde as personagens são torturadas por seus sentimentos com um desfecho trágico.

14/12 - Retrato de uma Solteirona, de Tennessee Williams, 1978. Com Berta Zemel, Flávio Guarnieri, Mário Guimarães e outros.
Neste teleteatro, a solteirona vivida por Berta Zemel, faz parte da galeria de personagens femininas do autor, cujo traço comum é a fuga da realidade. Ela, assim como a Blanche DuBois de "Um Bonde Chamado Desejo", vive de um passado que inevitavelmente não voltará.

21/12 - Solness, o Construtor, de Henrik Ibsen, 1976. Com Cláudio Correa e Castro, Ângela Valerio, Jonas Bloch, Ângela Rodrigues, David Neto, Cazarré, Marly de Fátima.
Em "Solness, o Construtor" (1892), Ibsen faz um resumo simbólico da literatura norueguesa do final do século XIX ao apresentar Ragnar, personagem inspirado em outro grande autor pátrio, Knut Hamsun, que em 1891 havia atacado quatro representantes máximos de sua literatura: o próprio Ibsen, Bjornson, Lie e Kielland.

28/12 - Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, 1976. Com Rodrigo Santiago, Cláudio Corrêa e Castro, Madalena Nicol e outros.
"Crime e Castigo", escrito em 1865, trata do drama do estudante pequeno-burguês Raskolnikov, que vendo-se sem recursos, assassina uma velha agiota, avarenta e sórdida da qual, segundo ele, não pode advir nenhum proveito para o mundo e para a humanidade. Consumado o ato começa a sua tortura: a incerteza angustiante do motivo pelo qual agira

04/01/07 - Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, 1974. Com Nathália Timberg, Lilian Lemmertz, Edwin Luisi, Célia Olga.
Antunes Filho repete na TV o que Ziembinski tinha feito no teatro: inaugura uma nova concepção cênica e dramática, implodindo as leis unitárias da estética clássica, desenvolvendo-se em três planos distintos. Na TV, onde vários planos não é novidade, Antunes dá um salto de qualidade e cria também a sua obra prima.

11/01/07 - A Escada, de Jorge Andrade, 1975. Com Carmem Silva, Rodolfo Mayer, Cláudio Corrêa e Castro, Antonio Fagundes e outros.
Em "A Escada", uma família de quatrocentões paulistas decadentes vive num pequeno prédio de três andares e sem elevador. A escada é o cenário para as brigas, desencontros, cobranças e tudo que faz parte do cotidiano dessa família.

18/01/07 - Somos todos do jardim da infância, de Domingos de Oliveira, 1975. Com Raul Cortez, Antonio Fagundes, Nádia Lippi, Olney Cazarré e outros.
"Somos Todos do Jardim da Infância" fala sobre um grupo de jovens que se prepara para o vestibular. Nesse angustiante instante da vida, na passagem da puberdade para a vida adulta, as angústias e alegrias são retratadas de forma alegre e divertidas.

25/01/07 - No Vale do Diabo, de J. M. Synge, 1974. Com Lilian Lemmertz, Raul Cortez, Walter Stuart e Nuno Leal Maia.
"No Vale do Diabo" fez parte da abertura do Abbey Theatre, de dezembro de 1904 a janeiro de 1905. Conta a história de uma esposa infeliz, e foi atacada na imprensa por um artigo do líder nacionalista Arthur Grifith como "uma mancha na mulher do campo da Irlanda".

01/02/07 - Lua Amarela, de Lygia Fagundes Telles, 1976. Com Thaia Perez, Norah Fontes, Elisio Albuquerque, Rodrigo Santiago.
No ano de 1976. Lygia Fagundes Telles escreve especialmente para o programa Teatro 2, da TV Cultura, o teleteatro "Lua Amarela". A autora recria um drama psicológico grifando o lado obscuro, mas presente em todo ser humano. Obra que reafirma o talento da autora nesta abordagem radical do mundo das aparências.

08/02/07 - Um caso extraordinário, de Eugênio Heltai, 1975. Com Rodrigo Santiago, Chico Martins e Sandro Polloni, Carlos Koppa e outros.
"Um Caso Extraordinário" conta a história de dois famosos cirurgiões que são conduzidos, em circunstâncias misteriosas, à presença de uma personalidade ainda mais misteriosa.

15/02/07 - Cordiais Saudações, Mr. Kissinger, de Lenita Plonczynski, 1976. Com Jofre Soares, Henrique Lisboa, Mário Guimarães, Anita Sbano e outros.
"Cordiais Saudações, Mr. Kissinger" mostra os efeitos positivos e negativos que um aparelho de televisão causa na mente de um homem simples do campo. O volume de informações transmitido pela TV é uma carga muito pesada para a sua mente simples e ele quase morre traumatizado.

22/02/07 - Tudo ou Nada, de Benedito Corsi, 1976. Com Anamaria Dias, Clemente Viscaino e Ângela Rodrigues.
Um dos únicos trabalhos de Benedito Corsi como autor foi o teleteatro "Tudo ou Nada". Seguindo a trilha do filme "noir", Antunes Filho cria um teleteatro absolutamente inusitado. Trabalhando com posições de câmera no chão, luz e sombra em abundância ele transforma uma história de um triângulo amoroso numa pequena obra de arte.




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